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As 5 principais notícias do mercado internacional; Índices em queda

18 abr 2019, 8:43 - atualizado em 18 abr 2019, 8:50
Mercado aguarda por relatório sobre envolvimento de Rússia na eleição de Trump

Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 18 de abril, sobre os mercados financeiros:

1. É hora de Mueller

Hoje, a publicação de uma versão escrita do relatório do conselheiro especial Robert Mueller em suspeita de conluio entre a campanha Trump e a Rússia durante as eleições de 2016.

Confira as principais notícias dos jornais desta quinta-feira

Funcionários do Departamento de Justiça entregarão o relatório ao Congresso em algum momento entre as o meio-dia e 13h00 (horário de Brasília), de acordo com o The Wall Street Journal.

O procurador-geral William Barr irá realizar uma conferência de imprensa às 09:30, antes de o Congresso ou o público terem visto o relatório.

2. Bolsa dos EUA preparadas para abrir em baixa

Os mercados dos EUA devem abrir em baixa nesta quinta-feira, depois de relatórios fracos sobre o índice de gerentes de compras na Europa e contra um panorama de notícias mistas dos IPOs de alto perfil de Zoom e Pinterest (NYSE:PINS).

Às 6h30, o blue chip futuros do Dow caía 68 pontos, ou 0,3%, os futuros do S&P 500 recuavam 5 pontos, ou 0,2%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 16 pontos, ou 0,2%.

A empresa de mídia social de compartilhamento de imagens, Pinterest deve estrear na Bolsa de Valores de Nova York um dia depois de ter levantado aproximadamente US$ 1,4 bilhão em sua oferta pública inicial. Isso ficou acima do limite superior de sua faixa, mas ainda bem abaixo da avaliação implícita em sua última rodada de financiamento privado.

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A empresa de videoconferência Zoom Video Communications Inc. (NASDAQ:ZM) também começa a operar depois de levantar US$ 751,3 milhões em seu IPO.

3. Philip Morris, Union Pacific e Amex divulgam resultados

Philip Morris International (NYSE:PM) and Union Pacific (NYSE:UNP) lideram o faturamento na temporada de balanços hoje, enquanto a American Express(NYSE:AXP), Danaher (NYSE:DHR) e Schlumberger (NYSE:SLB) também divulgam resultados antes da abertura do pregão. A Intuitive Surgical (NASDAQ:ISRG) vai apresentar seus números após o fechamento do mercado.

Mais cedo na Europa, as gigantes do setor de consumo Nestle (OTC:NSRGY) e Unilever (NYSE:UL) apresentaram crescimento de vendas mais forte do que o esperado no primeiro trimestre. As ações da empresa suíça atingiram um novo recorde em resposta a isso.

Em contrapartida, a receita da gigante do oleoduto Kinder Morgan caiu cerca de 8% abaixo das expectativas quando divulgou seu balanço após o fechamento da quarta-feira.

Espera-se que os dados de vendas no varejo nos EUA, que serão divulgados às 9h30 mostrem uma recuperação

4. Vendas no varejo devem se recuperar

Espera-se que os dados de vendas no varejo nos EUA, que serão divulgados às 9h30 mostrem uma recuperação de 0,9% em março, após uma queda acentuada em fevereiro.

Com relação a dados econômicos, os pedidos semanais de seguro-desemprego, bem como o estudo da atividade industrial do Fed de Filadélfia estão previstos para serem divulgados ao mesmo tempo.

Também em pauta, o presidente do Fed de Atlanta Raphael Bostic, falará às 13h.

O presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker, disse na quarta-feira que o banco central pode ainda ser capaz de aumentar as taxas uma vez este ano e uma vez em 2020.

No início do dia, a leitura de momento do Índice de Gerentes de Compras da zona do euro mostrou que o crescimento do bloco desacelerou em abril pelo segundo mês consecutivo.

5. O retorno do homem foguete

A Coréia do Norte disse que testou um novo tipo de “arma tática guiada”, pondo fim a uma moratória nos testes de armas que havia observado desde novembro de 2017 e revivendo preocupações sobre as ambições do país comunista.

Não havia indicação de que a arma tivesse material nuclear. Mesmo assim, o dólar subia 0,5% contra o won da Coreia, enquanto a referência, o índice de ações KOSPI caía 1,4%.

A notícia tirou o brilho da divulgação de que os EUA e China estavam procurando concordar em um acordo comercial no início de maio, com vista a uma aprovação presidencial no final do próximo mês.