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Ação da CVC ainda é “premium”? Ações caem após delação de fundador

13 mar 2019, 12:23 - atualizado em 13 mar 2019, 12:48
Papeis da companhia recuam com delação de fundador

Por Investing.com

Na sessão desta quarta-feira na bolsa paulista, as ações da CVC Brasil (CVCB3) voltam a ser negociadas com perdas expressivas, recuando 4,08% a R$55,20 e liderando as perdas do Ibovespa. Ontem, os ativos perderam 1,29%, com a notícia de que o fundador da companhia admitiu o pagamento de propina para evitar a aplicação de multa de R$ 161 milhões a uma das empresas do grupo.

Empresário é preso durante operação que investiga fraude no Carf

Em março do ano passado, o executivo deixou a presidência do conselho de administração da companhia, pouco antes de fazer a delação premiada. Atualmente, Paulus não participa do controle da operadora de viagens.

Com base na delação, a PF cumpriu na terça-feira 23 mandados de 23 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em cinco estados.

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Paulus revelou que no no início de 2013 foi procurado pelo advogado Átila Reys Silva, investigado pela PF desde o ano passado por integrar um esquema de corrupção que envolveria fiscais da Receita Federal e integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para beneficiar empresas que devem tributos federais.

A operação, chamada de Checkout, é um desdobramento da Operação Descarte, que já teve duas fases: em março e em novembro do ano passado. Nessas investigações anteriores, os policiais apuraram a existência de uma quadrilha que recebia propina por meio de empresas de fachada para cancelar impostos devidos por grandes empresas.

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