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Ação da Petrobras pode subir ainda mais, avalia Itaú BBA

15 maio 2018, 14:04 - atualizado em 15 maio 2018, 14:04
O novo valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 37%

O Itaú BBA reavaliou as ações da Petrobras (PETR4) para incluir os efeitos do resultado do primeiro trimestre de 2018, do petróleo mais caro e do real mais fraco em relação ao dólar, revela um relatório enviado a clientes e assinado pelo analista André Hachem nesta terça-feira (15).

Segundo o banco, é esperado que a estatal apresente resultados positivos em 2018 e que os números melhorem sequencialmente em 2019 e 2020. A Petrobras alcançou um lucro líquido de R$ 6,961 bilhões até março deste ano, o que representa um crescimento de 56% na comparação com o visto um ano antes.

Este foi o melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,69 bilhões. O endividamento, medido pela dívida líquida/EBITDA ajustado ficou em 3,52 vezes (sem o acordo da class action seria de 3,07). A meta é de 2,5 vezes ao final de 2018.

Hachem também vê como principais catalisadores de curto e médio prazo “a recuperação do segmento de refino, a implementação do programa de venda de ativos, o crescimento da produção doméstica e a negociação da transferência de direitos da companhia com o governo”, explica.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse hoje que ainda não há decisão tomada sobre o acordo de cessão onerosa do pré-sal com a Petrobras. Uma matéria publicada no jornal Valor Econômico diz que a União cederá à Petrobras entre 1 e 2 bilhões de barris de petróleo. Segundo o ministro, o prazo para o grupo de trabalho apresentar as recomendações é a próxima quinta-feira (17), mas pode haver prorrogação.

Com isso, a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) foi reiterada e o preço justo foi elevado de R$ 26 para R$ 32. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 37%.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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