Ação da Cielo cai em dia de novos lançamentos e alta da Bolsa
As ações da Cielo (CIEL3) amargaram uma queda 2,33%, para R$ 13,86, nesta terça-feira (18) em um dia de novos lançamentos de produtos da empresa. A queda fica ainda mais acentuada quando comparada com a valorização de quase 2% do Ibovespa.
A equipe de análise do Bradesco BBI ainda vê como incerta a demanda pelos novos produtos. “À primeira vista, parece positivo a Cielo continuar a sua busca por novas iniciativas para o mercado, apesar de ser difícil prever a relevância de tais iniciativas no momento”, argumentam os analistas Rafael Frade e José Cataldo.
A empresa anunciou o lançamento do projeto QR Code Pay, que estará disponível nos aplicativos do BB, Bradesco, Alelo, Livelo, Agibank e a Picpay, além de todo o parque de máquinas da Cielo até o fim do ano.
Em breve, a solução será implantada também nas soluções de e-commerce, Pagamento in-App, TEF, Cielo Mobile, app Cielo, Cielo LIO, entre outros.
“A novidade é trazer uma solução aberta, democrática, escalável e acessível para todos. O pagamento é simples como tirar uma foto”, disse Danilo Caffaro, vice-presidente executivo de produtos, negócios, inovação e marketing.
2 em 1
Além da opção de pagamento do QR Code, a empresa irá disponibilizar um aparelho que se conecta ao celular (Quantum), informou a empresa em um evento realizado nesta terça-feira (18). O novo produto se chama Cielo Lio+.
A ideia é fornecer ao lojista o próprio celular, com processador quadcore e memória de 16GB. O produto vai estar disponível em 12 parcelas de R$ 89,90. O gadget 2 em 1 irá se unir com um imã.
“Em qualquer lugar em que um celular e um cartão faz sentido ser usado, esse produto poderá ser usado”, disse Danilo Caffaro, vice-presidente executivo de produtos, negócios, inovação e marketing.
A empresa explica, contudo, que a ideia é vender o aparelho como um só. Ou seja, o lojista que já tem um celular não conseguirá acoplar uma maquininha.
Os dois parceiros, Claro e Tim, terão planos específicos para este novo equipamento. O celular tem 1 ano de garantia e o leitor de cartões de 5 anos e tela de 6 polegadas. “Fizemos 320 mil testes de segurança”, disse o vice-presidente de mobilidade e negócios internacionais da Positivo, Norberto Filho.