Exportações

Frigorífico Mercúrio: churrasco chinês de boi amazônico começa semana que vem

09 out 2019, 9:20 - atualizado em 09 out 2019, 9:40
Unidade paraense muda a rota de suas exportações agora atendendo China também  (Mercúrio)

Da leva de 25 frigoríficos que a China habilitou, no início de setembro, a planta do Mercúrio da cidade paraense de Ananindeua começa a embarcar a primeira leva de carne amazônica para lá a partir da semana próxima. Para processar o volume inicial, em um estado que não tinha unidade liberada, portanto com oferta restrita de bois China (30 meses, quatro dentes), a indústria recorreu aos seus quatro confinamentos e fornecedores já previamente negociados.

Serão 540 toneladas que zarpam de Belém e Barcarena, com a indústria trabalhando a todo vapor para atender os primeiros pedidos, informa o diretor Daniel Freire.

Sem informar valores, o executivo diz que os “contratos são sequenciais”, ou seja, embarques serão regulares, e que o “o padrão China é estrito, demanda gado especial e processo industrial extremamente delicado”.

Na verdade, até houve um pequeno atraso, do contrário já teria carne de boi paraense na mesa chinesa. O feriado dos 70 anos da revolução atrasou a parte burocrática.

O Frigorífico Mercúrio já exporta carne para Egito, Turquia (que também compra gado em pé do grupo) e Hong Kong. Mas, de acordo com Daniel Freire, há muito tempo esperava pela China e desde 2018 (quando matou 320 mil animais) “estamos fazendo investimentos no melhoramento do nosso gado e nos processos industriais”. Cerca de R$ 10 milhões foram investidos.

O Pará teve outras quatro empresas liberadas pela China. E como a Mercúrio, três são paraenses e somente a Frigol de Água Azul do Norte tem sede em outro estado (São Paulo).

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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