Zuckerberg está elevando as metas de desempenho na Meta para se livrar de funcionários que ‘não deveriam estar’ na empresa
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse à equipe em uma reunião que planeja “aumentar a pressão” nas metas de desempenho à medida que o crescimento da empresa desacelera, de acordo com o áudio da reunião ouvido pela Reuters.
“Se eu tivesse que apostar, diria que esta pode ser uma das piores crises que vimos na história recente”, afirmou à equipe na reunião, segundo a Reuters.
Apertando o cinto
A Meta já começou a apertar o cinto.
Em maio, o Facebook, uma subsidiária da Meta, iniciou uma pausa nas contratações devido aos desafios que a levaram a perder as metas de receita.
O CEO disse aos funcionários que a empresa traria metas mais agressivas com o objetivo de perder funcionários que não podem alcançá-las.
“Realisticamente, provavelmente há um monte de pessoas na empresa que não deveriam estar aqui”, disse Zuckerberg, de acordo com a Reuters.
Metas agressivas
Para solucionar o problema Zuck aposta em metas agressivas.
“Parte da minha esperança ao aumentar as expectativas e ter metas mais agressivas, e apenas aumentar um pouco o calor, é que acho que alguns de vocês podem decidir que este lugar não é para você, e essa auto-seleção é ok comigo”, falou o CEO, como trouxe a reportagem da Reuters.
Zuckerberg também revelou à equipe da Meta que a empresa reduziu sua meta de contratação de engenheiros para este ano de 10.000 para 6.000 ou 7.000.
A Reuters informou na quinta-feira (30), em um memorando enviado pelo diretor de produtos Chris Cox, que a empresa terá que “priorizar de forma mais implacável” e “operar equipes mais enxutas, malvadas e com melhor execução”.
As gigantes e a recessão econômica
A Meta não é a única grande empresa a se preparar para a esperada recessão econômica.
A gigante de tecnologia Amazon (AMZN) disse em um memorando vazado em maio que cortaria as metas de contratação em seus negócios de varejo.
A Microsoft (MSFT) também está reduzindo as metas de contratação de acordo com um e-mail interno de junho visto pelo Business Insider.
O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, disse que a Tesla (TSLA) cortará cerca de 3% de sua força de trabalho total nos próximos três meses. A empresa enfrenta uma série de rodadas de demissões.
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