Internacional

Zona do Euro: PMI Composto vai a 49,9 pontos em julho; primeira contração desde fevereiro de 2021

03 ago 2022, 8:09 - atualizado em 03 ago 2022, 8:09
Zona do Euro
O resultado aponta para uma contração na atividade econômica da Zona do Euro (Imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach)

O Índice Composto dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro, que engloba os setores industrial e de serviços, recuou para 49,9 pontos em julho, ante 52,0 pontos em junho, conforme dados do S&P Global desta quarta-feira (3).

O resultado aponta para uma contração na atividade econômica da região, pois veio abaixo da marca dos 50 pontos (que separa a expansão da contração). Foi o primeiro recuo do indicador desde fevereiro de 2021.

O setor industrial foi o destaque negativo no indicador do mês. Segundo o S&P Global, os volumes de produção caíram no ritmo mais rápido desde maio de 2020, mas este mês a “desaceleração cada vez maior da indústria foi acompanhada por uma desaceleração adicional no setor de serviços“.

Dentre os fatores que levaram à contração, a alta inflação foi o principal impacto prejudicial para a atividade econômica, “à medida que as empresas se ajustavam a volumes mais baixos de pedidos”. Além disso, problemas de abastecimento e crescente incerteza entre as bases de clientes também foram mencionados no estudo.

Conforme a avaliação de Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global, contextualiza o cenário: “Um aumento esperado nos gastos do consumidor após o afrouxamento das restrições da pandemia está sendo frustrado à medida que as famílias ficam cada vez mais preocupadas com o aumento do custo de vida”.

Zona do Euro cai em bloco

Ao mesmo tempo, a Zona do Euro avalia a moderação nos gastos das empresas, por maior cautela e aversão ao risco em meio às perspectivas econômicas negativas.

Tudo isso vem “piorando as perspectivas econômicas para o terceiro trimestre de 2022”, avalia Williamson.

Dentre os países da Zona do Euro, a Alemanha e a Itália viram os níveis gerais de produção caírem em julho, com os índices alcançando mínimas de 25 e 18 meses, respectivamente. Enquanto a França e a Espanha continuaram a crescer no início do terceiro trimestre, embora o S&P Global tenha observado perdas de dinamismo em ambos os casos.

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