Internacional

Yellen pede que G7 “aja grande” com estímulos e diz que EUA estão comprometidos com multilateralismo

12 fev 2021, 14:05 - atualizado em 12 fev 2021, 14:32
O Tesouro dos EUA disse em comunicado que Yellen enfatizou a necessidade de fornecer mais apoio fiscal para promover uma recuperação robusta e duradoura (Imagem: REUTERS/Christopher Aluka Berry)

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, apelou nesta sexta-feira aos líderes financeiros do G7 para que tenham ambição com os estímulos fiscais adicionais em resposta à pandemia de coronavírus e disse a eles que o governo Biden está comprometido com o envolvimento multilateral e o combate às mudanças climáticas.

O Tesouro dos EUA disse em comunicado que Yellen enfatizou a necessidade de fornecer mais apoio fiscal para promover uma recuperação robusta e duradoura, dizendo a seus colegas do G7: “a hora de agir grande é agora”.

O Tesouro também disse que Yellen expressou forte apoio aos esforços do G7 para combater a mudança climática, dizendo aos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais que o envolvimento do Departamento do Tesouro nesta questão mudará dramaticamente em comparação com os últimos quatro anos do governo Trump.

O predecessor de Yellen, Steven Mnuchin, muitas vezes resistiu à inclusão de linguagem sobre mudança climática nos comunicados do G7 e do G20.

“Entendemos o papel crucial que os Estados Unidos devem desempenhar no esforço climático global”, disse Yellen, segundo o comunicado do Tesouro.

O predecessor de Yellen, Steven Mnuchin, muitas vezes resistiu à inclusão de linguagem sobre mudança climática nos comunicados do G7 e do G20 (Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci/File Photo)

Yellen também disse na reunião que os países do G7 devem trabalhar com instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, para enfrentar os desafios dos países de baixa renda que estão lutando para responder à pandemia.

Sua declaração não fez menção ao aumento dos recursos do FMI para ajudar países em dificuldades, nem a uma nova emissão de Direitos Especiais de Saque do Fundo, um tema que seria discutido na reunião.

(Atualizada às 14:31)