Yduqs é a ação certa para ganhar com a disparada do EAD
O ensino a distância (EAD) ganhou força durante a pandemia e veio para ficar. Quem aproveitar melhor o novo segmento, pode ter uma boa fonte de recursos. Esse parece o caso da Yduqs (YDUQ3), na visão da Ágora. De acordo com a corretora, os pesados investimentos que a empresa vem realizando darão importantes frutos no futuro.
Para entender melhor os próximos passos da companhia, os analistas Fred Mendes e Flávia Meireles realizaram uma reunião com o vice-presidente da Yduqs para EAD José Aroldo Alves, o diretor de relação com investidores (RI) Eduardo Haiama e Mayte Albuquerque, Gerente de RI.
Segundo Alves, o investimento adicional no segmento já apresentou resultados positivos, visto que a empresa aumentou a sua taxa de retenção em 2% em 2020.
“No futuro, devemos continuar a ver uma melhoria nas taxas de retenção impulsionada por esta maior qualidade”, afirmaram os analistas.
No terceiro trimestre de 2020, o número de alunos no EAD já somava 410 mil estudantes e 1.383 centros de EAD. No mesmo período de 2017 eram 179 mil alunos e 338 centros.
“No futuro, este ritmo acelerado deve continuar, já que a maioria dos 1,5 mil centros de ensino da empresa ainda precisam amadurecer e a Yduqs pretende abrir mais 500 centros somente em 2021, atingindo um total de 1,5 mil cidades no processo”, dizem.
E os preços?
Na visão dos analistas, dadas as altas margens operacionais da Yduqs para o segmento EAD, a empresa ainda tem espaço para reduzir seus preços enquanto mantém a lucratividade.
“Apesar da posição vantajosa da Yduqs, a maioria das instituições de EAD não operam com margens suficientemente altas e podem ter dificuldade em seguir movimentos agressivos de preços dos concorrentes a partir deste ponto”, pontuaram.
Em relação a possíveis fusões e aquisições, a companhia deve concentrar a maior parte de seus esforços em locais estratégicos.
A Ágora reforçou a recomendação de compra das ações da Yduqs com preço-alvo de R$ 52, o que implica valorização de 52,94% em relação ao último fechamento.
Por volta das 14h47, as ações da empresa disparavam 5,03%, a R$ 35,47.