XP mostra resiliência para enfrentar crise, diz Goldman Sachs
Segundo uma avaliação do Goldman Sachs, a XP mostra resiliência para enfrentar a crise. Isso se comprova na divulgação dos dados operacionais do quarto trimestre de 2021, em que a companhia registrou crescimento anual nos seus ativos sob custódia, que totalizaram R$ 815 bilhões – acima do mercado, que está em depreciação.
As entradas líquidas ajustadas por custódias concentradas atingiram R$ 41 bilhões (8% abaixo das estimativas do banco), enquanto os clientes cresceram 23% no comparativo anual, para 3,4 milhões (1% abaixo da projeção do Goldman Sachs). A carteira de crédito aumentou 18% na comparação trimestral, para R$ 10,2 bilhões.
O Goldman cita que as novas verticais de negócios da XP, como crédito, cartões de crédito e previdência, “mostram oportunidades promissoras de vendas cruzadas com crescimento de dois dígitos no trimestre”.
É por conta desses motivos que o Goldman mantém a recomendação de compra para as ações da companhia, com o preço alvo de US$ 60, baseado “na combinação de um modelo de avaliação DCF de três estágios (50%) e análise de múltiplos (50%) derivado de um P/L ajustado ao crescimento (PEG de 1,7x, com base em empresas comparáveis)”.
O Goldman cita como principais riscos: (i) a dificuldade na previsão de receitas, pois a empresa fornece informações limitadas sobre o seu mix; (ii) o fortalecimento da concorrência caso os bancos incumbentes reduzam os preços ou os novos entrantes cresçam mais rápido do que o esperado; e (iii) a possibilidade do fim da exclusividade da IFA, impactando o crescimento e os custos.
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