Política

XP/Ipespe: Cresce número de brasileiros que culpam Lula pela situação econômica atual

07 jul 2019, 18:07 - atualizado em 07 jul 2019, 18:15
Em um mês, o percentual composto por brasileiros que culpam o governo Lula pela situação econômica atual foi de 30% para 33% (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

O percentual formado pela população brasileira que culpa o governo Lula pela situação econômica atual subiu três pontos percentuais, de acordo com a Pesquisa XP com a População de julho, feita pela XP Investimentos e pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) e divulgada neste domingo (7). Em um mês, a variação foi de 30% para 33%.

O número de brasileiros que responsabilizam o governo Dilma, por outro lado, sofreu retração, indo de 17% para 14%. A culpa sobre o governo Bolsonaro ficou estável em 8%.

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Governo Bolsonaro

A avaliação do governo Bolsonaro não demonstrou alterações de junho para julho, tendo 34% respondido bom ou ótimo, 28% regular e 35% ruim ou péssimo.

Questionados sobre o que esperam do restante do mandato atual, 47% dos entrevistados disseram estar otimistas, acreditando que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom. 29% esperam um governo ruim ou péssimo.

Congresso

A quantidade de brasileiros que avaliam o Congresso como ruim ou péssimo subiu de 43% para 45%, puxada pela queda dos que veem como bom ou ótimo (12%) e regular (39%).

Corrupção

Sobre a corrupção nos próximos seis meses, 39% da população acreditam que terá diminuído ou diminuído muito. Na outra extremidade, a corrupção terá aumentado ou aumentado muito para 28%.

Reforma da Previdência

Quando questionados se a reforma da Previdência é necessária, 65% disseram que sim, enquanto 29% afirmaram que não. 6% não quiseram ou souberam responder.

56% da população são a favor das mudanças, sendo que 26% concordam totalmente e 30% não concordam por completo. A parcela que se diz contra é formada por 39%, com 12% reprovando a reforma, mas achando necessária, e 27% discordando completamente.

Para 80%, a reforma será aprovada.

Lava Jato

Perguntados se tomaram conhecimento do episódio da troca de mensagens envolvendo o ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da Lava Jato, a grande maioria (84%) respondeu que sim. O conteúdo vazado, no entanto, não irá alterar a opinião de 51% sobre a operação.

43% defendem que a Lava Jato não cometeu excessos ao combater a corrupção no país. Para 33%, a operação cometeu excessos e algumas decisões devem ser revistas.

Metodologia

As 1.000 entrevistas foram realizadas por telefone entre 1 e 3 de julho de 2019. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.