XP Investimentos recomenda 5 ações para comprar agora e poder lucrar na semana da páscoa
A XP Investimentos realizou uma troca em sua carteira recomendada semanal de ações. A corretora retirou os papéis da SLC Agrícola (SLCE3) para a entrada de CCR (CCRO3).
Os analistas mantiveram as ações do Bradesco (BBDC4), Marfrig (MRFG3), Bradespar (BRAP4) e Petrobras (PETR4) em suas recomendações validas de 8 a 15 de abril.
Carteira da XP Investimentos mostra resiliência
Nessa última semana, a carteira recomendada semanal de ações da XP Investimentos mostrou certa resiliência em relação a queda do Ibovespa (IBOV).
As recomendações dos analistas da corretora tiveram uma alta de 0,06% na semana, enquanto o Ibovespa recuou 2,58%.
Veja a carteira completa:
Empresa | Ticker | Peso |
---|---|---|
CCR | CCRO3 | 20% |
Bradesco | BBDC4 | 20% |
Marfrig | MRFG3 | 20% |
Bradespar | BRAP4 | 20% |
Petrobras | PETR4 | 20% |
Magazine Luiza (MGLU3) desaba 6,5%: Qual é o melhor momento para comprar a ação?
As ações do varejo tiveram as maiores baixas do Ibovespa nesta sexta-feira (8). Magazine Luiza (MGLU3) recuou 6,55%, a R$ 6,13; Via (VIIA3) tombou 7,93%, a R$ 3,60; e Americanas (AMER3) desabou 7,72%, a R$ 28,58.
Para Felipe Vella, analista da Ativa Investimentos, a queda das ações do setor aconteceu após dados nada animadores da inflação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,62% em março, maior taxa dos últimos 28 anos.
“Esse avanço da inflação faz com que o mercado mude suas expectativas para a taxa de juros, pois, com um IPCA mais forte, o Banco Central pode subir mais a Selic e deixá-la acima de 13% ao ano”, diz Vella.
O analista comenta que as empresas do varejo seriam muito prejudicadas com um juros maior, tendo em vista que o custo do crédito fica maior. Por isso, as ações entraram em queda livre no pregão de hoje.
Sobre investir em alguma das ações, Vella recomenda compra apenas o Magazine Luiza. Ele explica que o investidor deve entrar em um momento específico para entrar no ativo.
“A compra da ação deve ser realizada quando ela estiver com o preço entre R$ 6 e R$ 6,15. Caso o foco seja um lucro no curto prazo, a venda deve ser feita quando o papel atingir os R$ 6,80, alta de 7% na comparação com o valor indicado”, afirma o analista.
Para o médio prazo, o preço-alvo é de R$ 7,20 (avanço de 17%), e no longo prazo é de R$ 9,20 (crescimento de 52%).
“Mesmo assim, lembramos os investidores sobre todos os riscos que a ação oferece”, alerta Vella.