Carteira Recomendada

XP Investimentos aponta ações em carteira recomendada e de dividendos para março

28 fev 2019, 21:40 - atualizado em 28 fev 2019, 22:04

A XP Investimentos atualizou as suas carteiras recomendadas para março para se adequar a um momento “sem direcionamento claro” do Ibovespa, revela um relatório enviado a clientes pela corretora nesta quinta-feira (28). Com isso, a estratégia é a de continuar “sugerindo proteções”.

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A despeito da incerteza de curto prazo, a XP segue otimista e vê o caminho para os 125 mil pontos do índice delineado para 2019.

“Mantemos visão de que bolsa é a melhor classe de ativos no Brasil, com risco-retorno atraente. Em um cenário pessimista, com a reforma diluída/atrasada, o Ibovespa poderia finalizar 2019 em 87.500 pontos (9% de queda), o que se compara aos 125.000 pontos do nosso cenário base, com a aprovação da reforma no terceiro trimestre (30% de alta)”, destaca a avaliação.

Carteira

As ações da Ultrapar (UGPA3) e Gerdau (GGBR4) deram adeus ao portfólio da XP em março. Os ativos da AES Tietê (TIET11) e Suzano (SUZB3) realizaram a substituição. Além disso, a corretora realizou ajustes no portfólio, com aumento em Itaú e Banco do Brasil para 15%, pois bancos têm espaço para crescer lucros antes da materialização da recuperação econômica.

O aumento para 15% em Vale (VALE3) e redução para 10% em JBS (JBSS3), mantendo alocação em exportadoras através de um nome mais descontado.

Elevação de Petrobras (PETR4) de 10% para 15% para exposição à melhora no cenário global, que deve beneficiar preços de petróleo.

O portfólio obteve um desempenho negativo de 2,86% no mês, contra -1,86 do Ibovespa.

 

Dividendos

As sugestões foram mantidas para o mês. A corretora manteve Engie (EGIE3) e AES Tietê (TIET11), que são geradoras de energia conhecidas por serem tradicionais pagadoras de dividendos, e Equatorial (EQTL3), vista como uma das empresas de maior qualidade no setor elétrico.

O Itaú (ITUB4), cujo fluxo de dividendos tem sido crescente. A Vale (VALE3) continua uma aposta, embora o ciclo de dividendos deva ser atrasado após a tragédia em Brumadinho. Os pagamentos, contudo, devem se materializar.

A carteira acumulou baixa de 2,8% em fevereiro, contra queda de 1,86% do Ibovespa.