Política

XP: indicador de reforma da Previdência atinge máxima histórica

15 jan 2019, 16:09 - atualizado em 15 jan 2019, 17:05

Brasília

A XP Investimentos divulgou pesquisa sobre a Reforma da Previdência, na qual mostra que a maior parte da população enxerga a necessidade da proposta. Atualmente, 71% dos respondentes avaliam que são necessárias alterações no sistema de aposentadoria, contra 63% na pesquisa de dezembro.

Por sua vez, 22% não veem necessidade, contra percentual de 30% em dezembro. Outros 7% não souberam responder. “O nível dos que veem necessidade de reforma é o mais alto desde o início da série, em novembro de 2018, quando atingiu 67%”, declarou a instituição.

Entre os entrevistados, 58% avaliam que serão afetados pela reforma, com 15% inclusive acreditando que serão muito afetados pelas mudanças. Outros 37% imaginam que não serão influenciados pela possível alteração.

Militares e servidores

A pesquisa testou também o apoio popular a duas mudanças em estudo: a inclusão de militares na reforma e a elevação da alíquota de contribuição de servidores públicos. Em relação aos militares, 66% defendem a inclusão da categoria na reforma – 50% com a mesma regra dos demais trabalhadores e 16% com regras especiais. Outros 24% acham que a reforma não deve incluir militares.

Já em relação aos servidores públicos, 41% concordam com o aumento da contribuição da categoria, e 49% se dizem contra a elevação da alíquota.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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