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Ibovespa: O potencial da Bolsa brasileira ainda este ano, segundo a XP

01 ago 2024, 12:16 - atualizado em 01 ago 2024, 12:16
Bolsa
 XP disse estar focando ainda em qualidade. (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

A XP Investimentos elevou a projeção para o Ibovespa ao final de 2024, de 145 mil para 147 mil pontos, o que implicaria uma valorização de 15% sobre os níveis atuais.

Segundo a corretora, a nova projeção foi feita por conta de revisão de lucros para cima das empresas. A corretora destacou os setores de Papel & Celulose, Óleo & Gás e Mineração & Metais, favorecidos pelo real mais fraco.

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Outros setores domésticos, como Alimentos & Bebidas, Construtoras e Elétricas & Saneamento, também estão tendo fortes revisões, sublinhou a XP em relatório assinado por Fernando Ferreira e equipe.

Para os analistas, as expectativas são positivas em relação aos balanços, após uma temporada melhor do que o esperado no 1T24. “Com base nas últimas prévias de nossa cobertura, nossos analistas estimam, em média, um crescimento de dois dígitos do Ebitda em relação ao 2T23”, disseram.

A XP disse estar com um posicionamento semelhante ao do mês passado, focando ainda em qualidade, em dinâmica dos lucros positivo e evitando o excesso de beta. Para os analistas, há espaço para adicionar algum risco marginal, mas evitando nomes muito arriscados nas carteiras

Para o novo preço-alvo do Ibovespa, a XP leva em consideração um modelo DCF (fluxo de caixa descontado), no qual assume um WACC (média ponderada de custo de capital) de 12,1%.

A corretora também leva em conta um modelo de P/L que assume um múltiplo de 9,0x, ainda abaixo da média histórica de 11x, e um EV/Ebitda de 5,0x, também abaixo da média histórica de 6,5x.

Além disso, a XP considera um modelo bottom-up usando o preço-alvo estimado dos analistas da casa para cada constituinte do índice Ibovespa.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.