XP: Deputados veem melhora na relação com governo Bolsonaro

A XP Investimentos divulgou nesta sexta-feira (28) a 4ª rodada da pesquisa com deputados, que mostrou melhora na percepção do relacionamento entre a Câmara e a Presidência da República.

O percentual de deputados que classificam como bom ou ótimo a relação pessoal dos parlamentares com o Palácio do Planalto subiu de 34% em abril para 49% em junho. Os que avaliam o relacionamento como ruim ou péssimo caíram 3 pontos percentuais, ficando em 27%.

Sobre a relação entre deputados da oposição, houve crescimento da parcela que classifica como ruim ou péssimo (63%). Ainda assim, as categorias bom ou ótimo e regular também subiram – respectivamente, 7% e 16%.

Entre os deputados que não podem ser considerados da oposição, 68% concordam que a relação é boa ou ótima. Sobre a relação entre a Casa e o governo, 28% veem como ótima ou boa. A queda da percepção dada como ruim ou péssima foi de 55% para 33%.

Reforma da Previdência

Quando questionados se acreditam que a reforma da Previdência é necessária, 80% dos deputados responderam que sim contra 19% que acreditam que não.

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Questionados se a reforma da Previdência melhoraria a perspectiva de crescimento econômico, 71% dos deputados responderam que, enquanto 25% firmaram que não.

Comparando o texto da reforma apresentado em fevereiro com o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentado na Comissão Especial, 56% dos deputados disseram concordar em parte, mas veem a necessidade de realizar algumas alterações. A parcela que apoia completamente o relatório subiu de 7% para 10%.

Em relação aos pontos que deveriam ser flexibilizados, a maioria vê a necessidade de flexibilização nas regras para professores (57%), agentes de segurança (53%) e transição para regime geral (53%).

Entre os deputados que não podem ser classificados como oposição, 50% defendem a flexibilização para professores e 47% para agentes de segurança.

Metodologia

Foram realizadas 236 entrevistas com 28 partidos diferentes entre 18 e 26 de junho de 2019.

Confira a pesquisa na íntegra: