XP Investimentos cria nova corretora de investimentos com Blue3
A XP Investimentos, junto com a Blue3, empresa de assessoria de investimentos, que possui mais de R$ 10 bilhões vinculados à XP e uma parceria de 12 anos com a empresa, criaram uma nova corretora de investimentos.
A XP terá participação de 49,9% no novo negócio, enquanto a Blue3 será a detentora de 50,1%.
“Esse novo modelo de negócios traz uma série de benefícios para os clientes, que vai desde a personalização da experiência até o crescimento e expansão em nível nacional”, informou.
Fundada como BlueTrade, por Wagner Vieira e Leone Cabral, a companhia realizou recentemente a mudança de nome para Blue3, que marca o momento em que a empresa anuncia seu ambicioso plano de expansão até 2025: chegar aos R$ 100 bilhões sob custódia e triplicar o número de agentes autônomos de investimentos, para 660.
A Blue3 também já anunciou publicamente a intenção de fazer um IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).
A companhia possui escritórios em 13 cidades, sendo quatro capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia. A empresa foi a operação parceira da XP que mais contratou gerentes de bancos no Brasil (mais de 150 nos últimos seis meses), e capta em média mais de R$ 500 milhões por mês.
De acordo com Wagner Vieira, sócio fundador da Blue3, a parceria marca mais um passo na consolidação da Blue3 como uma das maiores empresas do mercado financeiro brasileiro.
“O anúncio da criação da Blue3 Corretora só reforça o quanto estamos no caminho certo e o quanto o nosso modelo se mostrou vencedor. Ter o maior player do mercado como nosso principal sócio, nos dá um carimbo junto ao mercado e aos nossos clientes”, informou.
Para Guilherme Sant’Anna, a XP é um grande ecossistema de empreendedores, sejam eles agentes autônomos, distribuidoras ou corretoras de valores, consultores ou gestoras de recursos.
“Ficamos muito honrados em ter o Wagner e o Leone, além de todo o time Blue3, juntos com a gente pelas próximas décadas”, disse o sócio-diretor da XP.
A previsão é que a nova corretora entre em operação nos próximos 12 meses, e ainda depende da aprovação do Banco Central (BC)