XP antecipa possível revisão de guidance da SLC Agrícola (SLCE3) com ganho de produtividade; Itaú BBA recomenda compra

De acordo com a XP Investimentos, a SLC Agrícola deve revisar o seu guidance pra cima em relação à produção. O Itaú BBA recomenda compra. (iStock.com/oticki)

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A SLC Agrícola (SLCE3) deve revisar seu guidance (projeções) para cima em relação às estimativas de produtividade. De acordo com a XP Investimentos, a maior parte da safra de soja do Brasil foi plantada tardiamente, garantindo o período ideal de chuvas e maximizando a produção. 

A corretora reavaliou as expectativas para a SLC e vê a empresa registrando produtividade recorde. No entanto, o ajuste de guidance em relação à produtividade pode não afetar os resultados da empresa positivamente, já que uma maior oferta provavelmente resultará em preços mais baixos. 

Os analistas da XP projetam os números para uma potencial atualização do guidance da empresa: para cada aumento de 1,7 sacas por hectare, a projeção de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumenta em 2,8%. Por outro lado, para cada queda de 2,5% nos preços da soja, o indicador diminui 2,8%.

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Itaú mantém recomendação

Em relação às ações da SLC (SLCE3), o Itaú BBA reafirmou o preço-alvo de R$ 25, que representa um potencial de valorização de 41%, se comparado com o fechamento do mercado nesta terça-feira (4). O banco manteve a recomendação de compra.

Os analistas do BBA também citaram os baixos preços decorrentes do aumento da oferta de grãos, mas veem a empresa posicionada como um dos produtores de menor custo. Além disso, a alta exposição ao dólar, que deve voltar a subir, pode compensar a queda de preços. 

Sobre os resultados da companhia no quarto trimestre de 2024 (4T24), o banco espera crescimento de 7,5% na receita líquida, porém vê queda de 9,9% no Ebitda, em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Para o BBA, a SLC ainda é uma das principais escolhas do setor por ter uma tese sólida, capaz de resistir a momentos de maior incerteza. Os analistas consideram que a empresa tem uma equipe de gestão qualificada, alocação de capital, governança corporativa, vantagens competitivas, e disciplina em relação aos custos.

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