Bilionários

X recupera valor de mercado após queda de 80%; Elon Musk investiu US$ 150 bilhões na plataforma em 2024

19 mar 2025, 10:49 - atualizado em 19 mar 2025, 10:49
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(Montagem: Money Times; Imagem: Reuters)

A rede social X — antigo twitter -, recuperou seu valor de mercado. Após sucessivas quedas desde que Elon Musk adquiriu a plataforma, o jornal Financial Times estima que o X voltou a ser avaliado em US$ 44 bilhões, valor pago por Musk pelo controle da plataforma em 2022.

De acordo com o jornal, o X se valorizou após rodadas de negociação com investidores. A notícia é semelhante a outra matéria, da Bloomberg, que destaca que Elon Musk investiu US$ 150 milhões para adquirir mais ações do X no ano passado. Em 2023, o bilionário já detinha 74% da empresa.

Segundo a reportagem, Musk, que é o acionista majoritário, também “expressou disposição” para comprar mais participações minoritárias pelo mesmo valor, segundo o relatório anual de 2024 da Kingdom Holding. A empresa saudita de investimentos é acionista do X desde 2011 e se manteve no negócio após a aquisição do controle por Musk.

Reviravolta para Elon Musk e o X

Desde que o controle acionário do X foi adquirido por Musk, a plataforma estaria vendo sua cotação baixar. Em setembro do ano passado, a Fidelity, gestora de investimentos que possui participação no X, estimou que o valor da plataforma teria caído quase 80%.

A rede social não divulga esses dados desde que se retirou da bolsa de valores, após a venda para Musk, deixando de ser uma empresa de capital aberto. No entanto, a recuperação do valor de mercado pode representar um momento de reviravolta para o X.

Ainda de acordo com a Bloomberg, os negócios do X se recuperaram desde a reeleição do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump. Os banqueiros que detinham a dívida da aquisição inicial de Musk finalmente conseguiram vendê-la após anos de espera.

A plataforma também estaria em negociações para levantar mais financiamento de capital de risco, a uma avaliação equivalente ao preço de compra de 2022. O valor seria destinado a novos projetos, mas também ao pagamento de parte da dívida da empresa.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
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