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X Money: X faz acordo de pagamentos com Visa de olho em ser “app de tudo” — mas sem usar Dogecoin (DOGE) ainda

28 jan 2025, 17:23 - atualizado em 28 jan 2025, 17:23
Visa
(Imagem: Reuters/Alessando Bianchi)

A Visa e a rede social de Elon Musk, X, antigo Twitter, estão formando uma parceria para oferecerem serviços de pagamento direto aos usuários do aplicativo da rede social, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto nesta terça-feira (28).

O acordo ocorre no momento em que o bilionário continua buscando transformar sua rede social no que descreve como “aplicativo completo”, com uma ampla gama de serviços, incluindo mensagens, redes sociais e pagamentos.

A Visa será a primeira parceira do X Money, por meio da qual os usuários poderão depositar fundos instantaneamente em uma carteira digital e conectar cartões de débito para pagamentos, disse a fonte.

Os usuários da rede social também terão a opção de transferir instantaneamente fundos para suas contas bancárias a partir do X Money.

Ainda que o anúncio seja positivo, os entusiastas do mercado de criptomoedas sentiram falta de um nome: o da criptomoeda dogecoin (DOGE).

Isso porque o próprio bilionário já afirmou que é um defensor da memecoin e há especulações do mercado de que o DOGE seria a criptomoeda oficial da rede. Entretanto, o anúncio de hoje não menciona nada sobre o tema.

O ecossistema de pagamentos digitais nos EUA tem crescido rapidamente desde 2020, impulsionado pela pandemia.

As bandeiras de cartões Visa e Mastercard aumentaram investimentos no espaço de pagamentos digitais e agora estão competindo com empresas de tecnologia como PayPal, Apple Pay e Google Pay por uma fatia do lucrativo mercado.

O conceito de aplicativo “de tudo”, geralmente descrito como o canivete suíço dos dispositivos móveis, é popular na Ásia, e as empresas de tecnologia de todo o mundo tentam reproduzi-lo.

“O X conectará você de maneiras que nunca imaginou serem possíveis em 2025. X TV, X Money, Grok e muito mais”, escreveu a presidente-executiva do X, Linda Yaccarino, no mês passado.

reuters@moneytimes.com.br