Caixa Seguridade

Wiz nega possibilidade de ter 50% da corretagem de seguros da Caixa; Itaú BBA opina

24 jan 2018, 22:20 - atualizado em 24 jan 2018, 22:20
Os papéis da Wiz subiram 17% nesta semana

A Wiz (WIZS3) negou nesta quarta-feira (24) que possa ficar com até 50% de toda a receita de corretagem de seguros na nova sociedade que negocia com a Caixa Seguridade, no âmbito do processo de reestruturação do braço securitário do banco, conforme informou o Estadão.

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A empresa disse desconhecer por completo as fontes que prestaram a informação para subsidiar tal notícia. Os papéis da empresa subiram 17% nesta semana.

“Adicionalmente, após tomar conhecimento do conteúdo da matéria em referência, a Companhia informa que decidiu pela não divulgação de comunicado ao mercado ou fato relevante, pois, conforme dito acima, as informações veiculadas na matéria são meras ilações sem nenhum respaldo fático”, explica o comunicado assinado por Marcus Marques Martino, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

A matéria do Estadão dizia ainda que, em um pior cenário, a fatia da corretora, que tem ações listadas na bolsa, será de 40% sendo os outros 60% da seguradora.

Análise

Em uma análise publicada hoje, o Itaú BBA ressalta que o fato de as negociações ocorrerem em paralelo às negociações da Caixa com a CNP é diferente do que havia sido comunicado pela gestão até então, que a Wiz não teria sido convidada ainda a negociar comissões no novo sistema de seguros da Caixa.

Na visão do banco, caso essas informações de fato se tornem verdadeiras, a performance do papel nos últimos dias seria apenas o início de um movimento de alta maior.

“Em um cenário que a Wiz não tenha mais nenhuma participação do sistema de seguros da Caixa, a ação valeria R$ 10-11, próximo do que negocia hoje. Eles também destacam que a Joint Venture a ser criada poderia definir uma política sobre comissões que hoje representam próximo de 50% das receitas da Wiz. Nossos analistas possuem rating outperform, com valor justo de R$ 24,0/WIZS3 para o final de 2018”, explica o Itaú BBA.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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