Internacional

Williams, do Fed de NY, diz que economia e política monetária dos EUA estão em boa posição

18 dez 2019, 14:43 - atualizado em 18 dez 2019, 14:43
Presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams
“Eu me sinto muito bem com o andamento da economia neste ano”, disse Williams (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)

O presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, disse nesta quarta-feira que a política monetária está em uma boa posição para sustentar a economia e expressou uma perspectiva otimista para 2020.

“Eu me sinto muito bem com o andamento da economia neste ano, como progrediu, e me sinto muito bem com o que parece para o ano que vem”, disse Williams em entrevista à CNBC.

A autoridade disse que estima que a economia dos EUA cresça cerca de 2% no próximo ano e espera que a inflação se aproxime da meta de 2% do Federal Reserve.

As autoridades do Fed votaram por unanimidade em manter a taxa de juros na reunião de política monetária da semana passada. Williams diz que as decisões futuras sobre juros dependerão de dados e que será necessária uma mudança substancial nas perspectivas do país para que as autoridades elevem ou cortem os custos dos empréstimos.

Williams elogiou os esforços do banco central para acalmar os mercados depois que uma crise de liquidez em meados de setembro fez com que as taxas de empréstimos de curto prazo subissem acima da meta do Fed.

O Fed está injetando bilhões de dólares em liquidez nos mercados de empréstimos ‘overnight’ através de operações no mercado de contratos de recompra. E, desde meados de outubro, o Fed vem comprando 60 bilhões de dólares por mês em Treasuries de curto prazo para aumentar o tamanho do balanço e elevar o nível de reservas no sistema bancário.

Questionado sobre se os regulamentos devem ser ajustados para aliviar o estresse do mercado de recompra, Williams disse que seu foco está na execução da política monetária. Ele disse que é possível que alguma pressão possa surgir nas próximas semanas, mas acrescentou que o Fed está pronto para manter os mercados funcionando sem problemas.

“Normalmente, no final do ano, há pressões que movimentam certas taxas de recompra e taxas de juros por várias razões. Suponho que isso também aconteça este ano”, disse ele.

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