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WH Group tem 1º semestre mais fraco com escassez de mão de obra e custos de grãos

12 ago 2021, 15:30 - atualizado em 12 ago 2021, 15:30
Carnes Suínos Alimentos Agronegócio
A China informou que seu enorme rebanho de suínos, dizimado pelo vírus mortal da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) durante 2018 e 2019, se recuperou totalmente (Imagem: Unsplash/Edson Saldaña)

A gigante chinesa de processamento de carne suína WH Group disse nesta quinta-feira que seus lucros do primeiro semestre caíram 2% para 539 milhões de dólares, com altos custos nos negócios de proteína in natura, mesmo ante melhora nas vendas de carne embalada, devido a um alívio da pandemia da Covid-19.

A receita do grupo, que também é dono da Smithfield com sede nos EUA, cresceu 6,8% para 13,3 bilhões de dólares com o aumento das vendas nos Estados Unidos e na Europa.

Mas o lucro antes dos ajustes de valor biológico recuou após a empresa ser forçada a reduzir os estoques de carne de porco na China após uma queda nos preços locais, enquanto os custos do suíno, a escassez de mão de obra e os altos preços dos grãos devoraram os lucros nos Estados Unidos e na Europa.

A China informou que seu enorme rebanho de suínos, dizimado pelo vírus mortal da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) durante 2018 e 2019, se recuperou totalmente.

O rápido aumento da oferta nos últimos meses empurrou os preços do suíno para uma queda de 65% no primeiro semestre, corroendo o valor dos estoques de carne.

O diretor executivo e presidente da empresa chinesa Shuanghui Development, Ma Xiangjie, disse a jornalistas após a publicação dos lucros que os preços do suíno chinês devem se estabilizar no quarto trimestre, com o volume de abate e a demanda aumentando no período.

Os preços seriam geralmente mais baixos em 2022 do que este ano, mas podem aumentar na segunda metade do ano devido ao recente abate de alguns reprodutores, acrescentou.

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