Westwing: BTG corta preço-alvo em quase 70% no próximo ano
A ação da Westwing (WEST3) teve o preço-alvo cortado pelo BTG Pactual. A nova precificação da empresa é de R$ 7, ante R$ 22, um recuo de 68,2%, mas ainda com recomendação de compra.
Para os analistas que assinam o relatório, o corte do preço-alvo reflete um maior custo de aquisição de clientes, uma perspectiva competitiva e um custo de capital próprio mais alto.
Os papéis da empresa fecharam a R$ 3,45 na terça-feira (8) — ou seja, o preço-alvo definido pelo BTG ainda indica um potencial de valorização de quase 100% da ação.
Os analistas dizem que o valuation da empresa ainda oferece “grande potencial de valorização, especialmente após a recente correção”.
Segundo o relatório do banco, o maior potencial da Westwing é baseado no engajamento do usuário na plataforma, no “alto sortimento” e no relacionamento com as marcas.
Para o BTG, a empresa está “bem posicionada como um player de nicho, explorando sua plataforma de social selling, vasto catálogo de produtos e engajamento do consumido”.
Riscos
O BTG pondera que, entre os riscos, há o fato de que os marketplaces verticais têm um mercado endereçável menor. O banco também lembra da competição dos marketplaces horizontais, que “provavelmente se intensificará”.
A instituição comenta que a companhia ainda está em fase de desenvolvimento da Westwing Now — modelo de negócios mais intensivo em capital de giro, que exige uma estrutura logística mais expressa.
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