Mercados

Western Asset vê IBrX com potencial de valorização de 24% em 12 meses

07 ago 2019, 18:08 - atualizado em 07 ago 2019, 18:10
Na visão dos analista, as companhias que fazem parte do IBrX, devem apresentar um crescimento no lucro de 25% em 2019, de 11% em 2020 e de 9% em 2021 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Por Investing.com

A Western Asset avalia que o IBrX tem potencial de valorização de 24% nos próximos 12 meses, considerando as estimativas para o crescimento do lucro das companhias para no período. Para a gestora, o índice P/L (preço/lucro) da bolsa pode ir dos atuais 13,2x para 14,5x em um cenário de diminuição do risco-país.

Na visão dos analista, as companhias que fazem parte do IBrX, devem apresentar um crescimento no lucro de 25% em 2019, de 11% em 2020 e de 9% em 2021. Caso isso se confirme, eles avaliam que o P/L do IBrX no final de julho, considerando os lucros projetados pela Western Asset para os próximos 12 meses, estaria em 13,2x.

Desta forma, caso a projeção do P/L daqui um ano seja confirmada em 14,5x, além de considerar o crescimento projetado dos lucros para os 12 meses seguintes (até jul/21), o índice acumularia o avanço de 24%. O IBrX fechou julho em 42.672,69 pontos e, pela análise, poderia se aproximar dos 53 mil pontos em julho de 2020.

A avaliação faz parte da carta mensal divulgada pela Western no começo do mês. O documento destaca que o mercado espera sinais de retomada mais vigorosa do crescimento econômico. No entanto, ao contrário da reforma da Previdência, marcada por um evento concreto, a gestora avalia que será difícil identificar a retomada em início, sendo a única certeza que, a recuperação virá.

Desta forma, a avaliação dos analistas é que esperar ter certeza pode significar perder uma parte relevante da alta da bolsa. Além disso, com a taxa de juros caindo, está ficando cada vez mais barato carregar posições de mais risco, mesmo que a sua maturação leve algum tempo.

Câmbio

Em julho, o real teve mais uma vez valorização, o que seguiu tendência que se estabeleceu desde meados de maio, quando bateu em R$ 4,10. Desde então, com o avanço da reforma da Previdência e a sinalização de corte de juros por parte do Fed, a moeda brasileira valorizou-se 9% contra a moeda norte-americana.

Para a Western Asset, o início do ciclo de corte de juros nos EUA deve continuar beneficiando as moedas das economias emergentes. Por outro lado, se o cenário de recessão global começar a ganhar corpo de maneira consistente, o real poderá sofrer juntamente com outras moedas emergentes, em função da deterioração geral da percepção de risco.

Em agosto, o dólar acumula valorização e encostou nos R$ 4,00 com o mau humor internacional após a renovação da guerra comercial entre EUA e China.

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