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WEG (WEGE3) tem lucro de R$ 1,16 bilhão no 3T22 e supera expectativas

26 out 2022, 7:50 - atualizado em 26 out 2022, 8:01
Weg
Segundo a WEG, o crescimento das receitas no Brasil foi resultado tanto das atividades industriais. (Imagem: Weg/Divulgação)

A WEG (WEGE3) teve lucro líquido de R$ 1,158 bilhão no terceiro trimestre, em uma alta anual de 42,5%, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (26). O mercado esperava por lucro de R$ 1,006 bilhão, segundo projeções reunidas pela Bloomberg.

A receita operacional líquida do período chegou a R$ 7,91 bilhões, com ganhos de 28,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita com o mercado externo avançou 40,7% e a do mercado interno subiu 18,6%.

De acordo com a WEG, o Ebitda do terceiro trimestre foi de R$ 1,56 bilhão, alta de 14,2%, com margem de 19,8%, queda de 2,4 pontos percentuais. A margem líquida, informou a empresa, foi de 14,6%, baixa de 2,1 pontos percentuais.

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Razões para o crescimento, segundo a WEG

Segundo a WEG, o crescimento das receitas no Brasil foi resultado tanto das atividades industriais, quanto do segmento de Geração, Transmissão & Distribuição (GTD).

A demanda da indústria local foi motivada principalmente pelos negócios relacionados à commodities globais, como os segmentos da agroindústria, mineração, papel & celulose e óleo & gás, disse.

Já em GTD, o crescimento foi impulsionado pelos projetos de geração eólica e de Transmissão & Distribuição (T&D), assim como a continuação do bom desempenho do negócio de geração solar, de acordo com a companhia.

“No mercado externo, a demanda de equipamentos industriais para segmentos importantes como óleo & gás, mineração e água & saneamento continuou aquecida, fruto de boa disponibilidade de produtos e capacidade de atender as necessidades dos clientes globalmente”, destacou a empresa.

A WEG disse que “fatores chaves” no modelo de negócio da companhia “fizeram a diferença”. A empresa citou “busca constante de eficiência operacional, visão de longo prazo, flexibilidade financeira e diversificação de produtos e soluções”.

Por outro lado, disse, o cenário macroeconômico global continua “desafiador”. “A boa carteira de pedidos de ciclo longo construída até o momento, aliada a dinâmica de nossos negócios, são aspectos positivos neste cenário”,

Porém, a empresa destacou que é importante estar atento aos riscos e incertezas político-econômicas e seus possíveis impactos, especialmente na demanda pelos equipamentos industriais de ciclo curto.

Veja o documento divulgado pela empresa

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.