Comprar ou vender?

WEG (WEGE3) segue com um dos melhores perfis de fluxo de caixa do setor, diz BTG

04 mar 2025, 12:00 - atualizado em 28 fev 2025, 18:23
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O BTG Pactual revisou o preço-alvo das ações da WEG (WEGE3) para R$ 61, ante R$ 68, por conta da atualização nas taxas de custo de capital no modelo, mas o banco reforça que a companhia continua sendo uma boa aposta de longo prazo. A recomendação segue como “compra”.

O banco, em relatório da semana passada assinado por Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, disse que reduziu a projeção da margem Ebitda em 2025 de 23% para 22,7%.

Segundo os analistas, essa revisão reflete uma leve mudança no mix de produtos da empresa, com um aumento na participação de equipamentos para energia solar e um volume expressivo de entregas de turbinas na Europa no último trimestre.

“Não estamos particularmente preocupados com a inflação dos custos de insumos, que a WEG historicamente repassa aos clientes. Pelo que entendemos da teleconferência, a concentração maior de entregas de turbinas na Europa pareceu ser um evento pontual”, disse o banco.

Por outro lado, acrescentaram os analistas, as entregas de equipamentos solares (que muitos esperavam que diminuíssem) parecem estar ganhando força novamente. “É saudável ver crescimento no segmento de energia solar, mas precisamos considerar as consequências para a margem consolidada, o que estamos refletindo na atualização do nosso modelo”, escreveram.

Apesar desse ajuste, o BTG destaca que a WEG continua apresentando um dos melhores perfis de fluxo de caixa livre (FCF) do setor. O banco agora estima um lucro líquido de R$ 7,6 bilhões para 2025, acima da projeção anterior de R$ 7,4 bilhões.

Na semana passada, a WEG divulgou o balanço do quarto que fez as ações recuarem 9% em um pregão por conta da decepção do mercado com a margem Ebitda, que veio 2% abaixo das estimativas.

“A WEG carrega o peso do seu próprio sucesso, o que significa que a régua para a empresa está sempre alta”, disse o BTG.

A empresa teve um lucro líquido de R$ 1,69 bilhão no quarto trimestre, queda anual de 2,9%.

 

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