WEG (WEGE3) aumenta lucro em 17,8% no 4T21, a R$ 874 milhões
A WEG (WEGE3) aumentou o lucro em 17,8% no 4T21, a R$ 874 milhões, informou a companhia nesta quarta-feira (16). O resultado foi um pouco acima dos R$ 827 milhões esperados pelo mercado, de acordo com dados reunidos pela Bloomberg.
O período foi marcado por um cenário sólido de demanda por produtos de ciclo curto, forte carteira construída nos últimos anos para produtos de ciclo longo e depreciação do real. Veja outros números da companhia:
- Receita operacional líquida de 6,5 bilhões, alta de 33,7%;
- Retorno sobre capital investido de 30,5%, avanço de 5 pontos percentuais;
- Ebitda de R$ 1,1 bilhão, em aumento de 14,7%;
- Margem Ebitda de 17,2%, baixa de 2,9 pontos percentuais.
Na terça, a WEG informou também que pagará R$ 861 milhões em dividendos. O valor por ação será de R$ 0,205203678, a ser pago em 16 de março.
O que diz a WEG sobre o 4T21
A empresa diz que, no quarto trimestre, a continuidade da recuperação econômica mundial contribuiu para o crescimento das receitas.
“Além do aumento na demanda por equipamentos industriais em diversas regiões, mantivemos o nosso bom desempenho no fornecimento de soluções ligadas à geração de energias renováveis”, comentou.
No mercado interno, a área de geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) foi o grande destaque no comparativo com o mesmo período do ano anterior, influenciada principalmente pelos negócios de geração eólica e solar, diz.
“Nossa operação de motores comerciais e appliance apresentou sinais de acomodação no nível de negócios, após a elevada demanda observada nos últimos trimestres”, afirma trecho do release de resultados.
No mercado externo, a WEG diz que registrou desempenho positivo na área de equipamentos eletroeletrônicos industriais, impulsionado pela contínua demanda de fabricantes de equipamentos (OEMs) de diversos segmentos de mercado.
Nossos negócios relacionados a GTD e motores comerciais e appliance também apresentaram boa performance, com crescimento de vendas e aumento da participação em mercados importantes.
“Os desafios da cadeia de suprimentos global e consequente pressão no custo dos produtos vendidos, em conjunto com a alteração de nosso mix de produtos, continuaram a pressionar as margens operacionais da companhia”, disse a WEG.
Apesar deste contexto, comentou a companhia, o modelo de negócio baseado na verticalização e flexibilidade financeira permitiu a empresa usufruir de uma maior disponibilidade de produtos e aproveitar oportunidades de crescimento de receita com ganho de participação de mercado nas principais regiões onde atua.
Veja o documento divulgado pela companhia:
*Conteúdo em atualização