WEG (WEGE3) cai 5% após resultados do 3T24; BBA vê oportunidade de compra
As ações da WEG (WEGE3) lideram as maiores perdas do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (30), após a companhia divulgar balanço referente ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), que veio em linha com as estimativas do mercado.
Os papéis fecharam o pregão com baixa de 5,16%, a R$ 54,00.
A fabricante de equipamentos elétricos registrou lucro líquido de R$ 1,57 bilhão no período, enquanto a mediana de projeções reunidas pela Bloomberg apontavam R$ 1,60 bilhão de lucro.
Na comparação anual, o resultado apurado no trimestre representa uma alta de 20,4% ante o mesmo período de 2023.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,22 bilhões, 27,9% superior ao mesmo período do ano passado. Já a margem Ebitda atingiu 22,6%, 1,1 ponto percentual (p.p.) maior do que um ano antes e -0,3 p.p menor que no último trimestre.
Na avaliação do Itaú BBA, os números do período são de boa qualidade, ainda que afetados por um crescimento das despesas SG&A (operacionais). Os analistas avaliam que houve um aumento das expectativas para o 3T24 nos últimos dias e as ações acumularam uma alta de 4,7% no mês, ante queda de 1% do Ibovespa. Dessa maneira, já previam que poderia haver uma reação negativa nesta quarta.
Apesar disso, o posicionamento do BBA é claro: qualquer fraqueza das ações é visto como uma oportunidade de compra.
O BTG Pactual reforça que os números atenderam as expectativas, com sólido crescimento anual, apesar de uma leve contração na margem trimestral.
A companhia registrou uma a receita líquida de R$ 9,9 bilhões, alta de 22% no ano e de 6% no trimestre, com impulso da integração da Regal. Excluindo Regal, a receita líquida cresceu 14%.
No geral, o BTG bate o martelo para resultado sólidos neste terceiro trimestre, embora reconheça que, como de costume com a WEG, as expectativas eram altas, especialmente após o forte desempenho no trimestre anterior.
“Mantemos a recomendação neutra para a ação, considerando o desempenho forte no ano (+54%), o que acreditamos já precificar o sólido momento de curto prazo (34x P/L em 25)”.
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