Weg (WEGE3) é a melhor empresa do Brasil, mas preço alto das ações dificulta entrada, diz analista; papéis despencam após resultados no 4T24
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A temporada de resultados segue a todo vapor nesta semana, com a divulgação de balanços de diversas empresas no quarto trimestre de 2024 (4T24). Um dos destaques foi a WEG (WEGE3), que apresentou boas receitas, mas acabou decepcionando em relação às despesas.
Para Henrique Cavalcante, analista da Empiricus Research, a empresa historicamente apresenta números sólidos, mas está cara.
“Hoje existem muitas empresas de qualidade, com valores mais baixos, que oferecem uma oportunidade melhor para ganho de capital do que a Weg. Na minha opinião é a melhor empresa do Brasil, mas isso já está precificado”, disse.
Em entrevista ao Giro do Mercado desta quarta-feira (26), o analista comentou os resultados no 4T24. “Tanto os custos de produção quanto as despesas operacionais foram um pouco pior do que o mercado estava prevendo e o aumento de receitas não foi capaz de equilibrar essa queda nas margens”, disse Cavalcante.
Para o analista, o número ligeiramente negativo se deve ao impacto de investimentos em tecnologia e expansão que a Weg faz de maneira robusta. Já a decepção dos investidores se dá pelo fato do mercado nutrir expectativas muito elevadas, já que a empresa é hoje a mais cara da bolsa.
As ações da Weg performam em queda expressiva no Ibovespa (IBOV) nesta quarta (26), em reação aos fatores apontados pelo analista. Por volta das 14h, a empresa caía 7%, entre as maiores baixas da bolsa.
O programa ainda contou com informações sobre o desempenho dos mercados internacionais e os resultados de outras empresas como IRB(Re) (IRBR3) e Telefônica Brasil (VIVT3). Para assistir ao Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.
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