O ambiente conturbado traz uma enorme carga de risco para os investimentos no Brasil, especialmente as ações.
Enquanto os brasileiros mais prudentes diversificam a carteira com aplicações no exterior, os estrangeiros cobram prêmios mais altos para investir aqui.
Quando avaliam o preço de uma ação, por exemplo, os investidores consideram uma taxa de desconto sobre os retornos que esperam obter.
O risco faz parte desse desconto: quanto mais alto, menos as ações tendem a valer.
A nossa turbulência política, focada em soluções de curto prazo e narrativas, tende a ampliar esse risco.
Embora isso seja ruim no geral, a polarização atual abre uma grande oportunidade, na visão do analista Felipe Miranda, da Empiricus.
Segundo Miranda, as ações já incorporaram esse risco ao seu preço e devem ganhar valor quando as eleições passarem e, por questões de governabilidade, os favoritos à Presidência tiverem que dar uma guinada ao centro.
Chamada de “Combo Estruturado das Eleições”, a carteira traz empresas estratégicas para o país, que podem trazer bons lucros ainda neste ano.