Só na semana passada as ações NU listadas na bolsa de Nova York tiveram queda de 21%.
Desde que o Nubank abriu seu capital em dezembro de 2021, suas ações não para de cair.
a divulgação do balanço do primeiro trimestre e o fim do período de lock-up.
Por trás dessa queda expressiva podemos citar dois fatos importantes:
O balanço referente ao 1TRI22 foi divulgado pela empresa no dia 16/05, e embora tenha apresentado redução do prejuízo líquido na comparação anual, um outro ponto chamou atenção dos investidores.
O índice de inadimplência acima de 90 dias do Nubank disparou na passagem do 4TRI21 para o 1TRI22, tendo um aumento 0,7 ponto percentual, passando para 4,2%.
Além disso, o fim do lock-up, que ocorreu no dia 17/05, permitiu que os acionistas, diretores e membros do conselho de administração estivessem livres para vender os papéis da companhia.
Com isso, uma grande pressão vendedora chegou para os investidores, o que fez com que os papéis da fintech caíssem de imediato e ampliasse ainda mais as baixas nas ações após esse período.
No entanto, Felipe Miranda, co-CEO da Empiricus, já havia alertado sobre a queda do “roxinho” desde 19 de janeiro, quando escreveu um relatório completo em que recomendava o “short” nas ações do Nubank.
Quem seguiu a recomendação de long & short capturou 81% de lucro em cerca de 4 meses.
No lugar, ele indicou a compra das ações de um “bancão” tradicional brasileiro.