Warren Buffet ajudará a salvar bancos americanos (e conter a crise)? Talvez; entenda
Warren Buffet está atento à crise bancária nos Estados Unidos. O bilionário teria entrado em contato com funcionários do alto escalão do governo Biden após a falência do Silicon Valley Bank (SVB).
Segundo informações de agências internacionais, houve várias conversas entre a equipe de Joe Biden e Buffett na última semana. As ligações giraram em torno da preocupação do guru do mercado financeiro quanto à solvência dos bancos regionais.
Rumores dão conta de que a Berkshire Hathaway estaria investindo no setor bancário regional dos EUA. Porém, não há confirmação dessa informação. Seja como for, o bilionário teria aproveitado o contato para dar conselhos ao governo dos EUA sobre a turbulência atual.
Buffet vê oportunidade na crise
O conglomerado financeiro com sede em Omaha, Nebraska, é um dos principais investidores do Bank of America, Bank of NY Mellon e do Citigroup. Portanto, não seria nenhuma surpresa que Buffet estivesse reunindo informações privilegiadas de dentro da Casa Branca.
Também é válido lembrar que o bilionário emprestou cerca de US$ 5 bilhões ao Goldman Sachs no auge da crise financeira de 2008. Além disso, no início dos anos 1990, ele salvou a Solomon Brothers após um escândalo no mercado de bônus.
Com isso, a expectativa é de que Buffett esteja prestes a atacar mais uma vez, lançando alguma proposta lucrativa de compra por algum banco em dificuldades. Se confirmada, a investida pode ajudar, e muito, a estabilizar os mercados globais.
Assim, as ligações não foram apenas sobre possíveis aconselhamentos, mas sim potenciais investimentos do bilionário, com potencial de restaurar a confiança dos investidores. Por ora, tudo não passa de apenas especulações da mais recente crise bancária que está a caminho.
Lucro recorde em 2008
Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, divulgou no fim de fevereiro o maior lucro operacional anual de todos os tempos. Além do resultado recorde de quase US$ 31 bilhões em 2022, também chamou atenção a carta anual de Warren Buffet.
Nela, ele detalhou a participação dominante da Berkshire Hathaway em oito ações. Mais detalhes estão aqui.
Além disso, a Berkshire Hathaway intensificou o ritmo de recompra de ações, recomprando mais de US$ 1,8 bilhão de suas próprias ações este ano. A operação fortalece o caixa da gestora e somam quase US$ 60 bilhões entre 2020 e 2022.
*Com informações da Reuters e da Bloomberg