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Wall Street tem forte queda por receio sobre Ômicron e revés em projeto de gasto de Biden

20 dez 2021, 18:14 - atualizado em 20 dez 2021, 19:02
Wall Street
O S&P 500 ficou abaixo de sua média móvel de 50 dias, um nível técnico importante (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os principais índices de Wall Street fecharam em expressiva queda nesta segunda-feira, com investidores preocupados com o risco de a variante Ômicron da Covid-19 prejudicar a recuperação econômica global e também com um revés crítico nos planos de gastos do presidente Joe Biden.

No S&P 500, os setores financeiro e de materiais lideraram as perdas, enquanto quedas em ações de empresas de tecnologia de megacapitalização de mercado ou relacionadas a tecnologia também pesaram.

As ações tiveram baixas generalizadas à medida que os casos de coronavírus aumentaram na cidade de Nova York e nos Estados Unidos no fim de semana, eliminando esperanças de uma temporada de fim de ano mais normal.

Os casos de coronavírus dispararam na cidade de Nova York e nos Estados Unidos no fim de semana, eliminando esperanças de uma temporada de fim de ano mais normal.

O premiê britânico disse que tomaria mais medidas para desacelerar a disseminação da Ômicron, se necessário, depois de a Holanda iniciar um quarto bloqueio e enquanto outras nações europeias consideram restrições.

O índice Dow Jones (DJI) fechou em queda de 1,23%, a 34.932,16 pontos. O S&P 500 perdeu 1,14%, a 4.568,02 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite (US100) recuou 1,24%, a 14.980,94 pontos.

Os índices terminaram acima das mínimas da sessão, mas o S&P 500 (SPX) ficou abaixo de sua média móvel de 50 dias, um nível técnico importante.

Em mais um golpe ao sentimento do mercado, o senador norte-americano Joe Manchin disse no domingo que não apoiaria o plano de investimento doméstico de Biden no valor de 1,75 trilhão de dólares, decisão potencialmente fatal para o projeto.

O S&P 500 permanece em alta de 21,6% em 2021.