Wall St tem 5° pregão de alta; S&P 500 toca máxima recorde
O S&P 500 rondava máximas recordes nesta terça-feira, com a confiança na economia dos Estados Unidos ajudando investidores a afastar preocupações sobre interrupções de viagens e fechamentos de lojas causados pela variante Ômicron do coronavírus, com Wall Street estendendo um rali de quatro dias em meio a baixos volumes de negociação.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA encurtou o tempo de isolamento recomendado para norte-americanos com casos assintomáticos de Covid-19 para cinco dias, ante orientação anterior de dez dias.
A atualização da orientação do CDC, associada às aprovações de novos comprimidos e mais vacinas contra a Covid-19, ajudou o mercado a olhar além dos milhares de cancelamentos de voos e do fechamento das lojas da Apple em Nova York devido ao aumento de casos da doença, deixando os três principais índices de Wall Street a caminho de ganhos mensais.
“Esta mudança de política está enviando a mensagem de que (a Covid) está se tornando mais parecida com a gripe e menos com as variantes que vimos no início, quando não tínhamos tratamentos, nem vacinas e era muito mais mortal”, disse Thomas Hayes, membro gerente da Great Hill Capital, em Nova York.
O S&P 500 e o Nasdaq registraram na segunda-feira sua melhor sequência de quatro dias desde novembro de 2020, com o S&P 500 fechando em pico histórico.
Entre os 11 principais setores do S&P 500, oito eram negociados em alta nesta terça-feira, com o índice financeiro liderando os ganhos.
Às 12:45 (de Brasília), o índice Dow Jones (DJI) subia 0,48%, a 36.476,78 pontos, enquanto o S&P 500 (SPX) ganhava 0,15%, a 4.798,30 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite (US100) recuava 0,05%, a 15.863,71 pontos.