Wall Street retira US$ 5,4 bilhões da Strategy (MSTR) em meio a queda e fraqueza do bitcoin (BTC) no 3T25
Diversas instituições importantes nos Estados Unidos — o que inclui nomes como Capital International, Vanguard, BlackRock e Fidelity — reduziram coletivamente suas posições em Strategy (MSTR) em cerca de US$ 5,4 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25).
Cada instituição, individualmente, reduziu sua exposição à empresa de Michael Saylor em mais de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano. Só no último mês, o valor de mercado da Strategy caiu 41% nas bolsas norte-americanas.
As Bitcoin Treasury Companies são focadas no acúmulo de parte das suas reservas e caixa em bitcoin (BTC), e a Strategy é a maior delas, com uma reserva que ultrapassa as 649.870 unidades de BTC, o equivalente a cerca de US$ 57,48 bilhões nas cotações atuais, de cerca de US$ 88.455.
É verdade que, ao longo dos três meses do terceiro trimestre, o bitcoin avançou 6,40%. No entanto, entre o fim do último e o começo deste trimestre, o BTC viu seus preços caírem mais de 20% e, desde as máximas, cerca de 30% — colocando a maior criptomoeda do mundo oficialmente em bear market.
Strategy e bitcoin (BTC) na corda bamba
Mesmo internamente, a situação parece não parece favorável: o EVP (Employee Value Proposition) da Strategy, Shao Wei-Min, vendeu 58.004 ações MSTR, avaliadas em cerca de US$ 13 milhões nos últimos 10 dias.
As preocupações estão aumentando, já que a Strategy pode ser removida de índices acionários importantes devido à estratégia de encarteiramento de bitcoin ser considerada arriscada e a queda recente dos papéis, o que forçaria fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) a se desfazerem de suas posições, ampliando a pressão de mercado.
Apoiadores do BTC e da Strategy agora estão convocando um boicote ao JPMorgan, que destacou as possíveis exclusões.