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Wall Street recua diante de incertezas quanto a estímulos; ações do Facebook pesam

09 dez 2020, 18:17 - atualizado em 09 dez 2020, 18:35
EUA Wall Street
O Nasdaq Composite cedeu 1,94%, para 12.338,95 pontos (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Os mercados acionários dos Estados Unidos encerraram em queda nesta quarta-feira, afastando-se de níveis recordes, já que investidores ficaram desanimados quanto à evolução de negociações sobre estímulo econômico, enquanto uma queda nas ações do Facebook (FB) impôs uma pressão adicional.

O Dow Jones (DJI) caiu 0,35%, para 30.068,81 pontos, o S&P 500 (SPX) perdeu 0,79%, para 3.672,82 pontos. O Nasdaq Composite (US110) caiu 1,94%, para 12.338,95 pontos.

Investidores estão apostando em um há muito aguardado pacote de auxílio econômico para ajudar a sustentar uma economia abalada pela pandemia de Covid-19 e lockdowns relacionados, os quais levaram a milhões de demissões e sobrecarregaram o sistema de saúde.

O líder da maioria no Senado dos EUA, Mitch McConnell, disse que parlamentares ainda estão procurando um caminho para um acordo em torno de um alívio à Covid-19, enquanto a Câmara dos Deputados do país prepara-se para votar um projeto de lei de financiamento de uma semana para fornecer mais tempo para um acordo.

“Estamos em um cabo de guerra significativo entre as notícias sobre as vacinas e as notícias sobre o vírus, e as notícias sobre as vacinas têm ganhado”, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities em Nova York.

Mas, com os valuations no geral agora em níveis extremamente altos, alguns investidores temem que as ações possam ficar mais vulneráveis a qualquer notícia ruim, como contratempos inesperados no lançamento de vacinas contra o coronavírus ou atrasos no estímulo.

As ações do Facebook aprofundaram a queda no final da sessão, depois que a Comissão Federal de Comércio dos EUA e quase todos os Estados do país processaram a empresa de mídia social nesta quarta-feira, dizendo que ela infringia a lei antitruste. A notícia pesou sobre outros nomes de megacaps, como Alphabet, o que derrubou o ETF NYSE FANG+.