Wall Street estende os ganhos com corte nos juros pelo Fed; Nasdaq e S&P 500 renovam recorde pelo segundo pregão consecutivo
Wall Street estendeu os ganhos da véspera nesta quinta-feira (7). As atenções dos investidores ficaram concentradas na decisão do Federal Reserve sobre os juros, com o corte em linha com o esperado. Em segundo plano, o mercado seguiu repercutindo o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Confira o fechamento dos índices de Nova York:
- S&P 500: +0,74%, aos 5.973,10 pontos;
- Dow Jones: 0,00%, aos 43.729,34 pontos;
- Nasdaq: +1,51%, aos 19.269,46 pontos.
O que movimentou Wall Street hoje?
As bolsas de Nova York estenderam os ganhos da véspera, ainda digerindo a vitória do ex-presidente Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos.
O destaque do dia, porém, foi a decisão unânime do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve. O Banco Central norte-americano cortou 25 pontos-base, trazendo as taxas de juros a faixa de 4,50% a 4,75% ao ano — como o esperado pelo mercado.
“A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido”, disse o comunicado da decisão.
Em coletiva de imprensa, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que não há sinais no cenário econômico que indiquem que o BC tem de ter pressa para alcançar o patamar dos juros neutros. “Acreditamos que, mesmo com o corte de hoje, a política ainda é restritiva.”
Ele também disse que o resultado das eleições presidencias não tem efeito sobre as decisões de política monetária no curto prazo.
“Não adivinhamos, não especulamos e não presumimos” quais serão as futuras escolhas políticas do governo, disse Powell.
Quando perguntado sobre a possível renúncia ao cargo após a vitória de Trump, Powell disse que não deixaria a chefia do Fed mesmo que o republicado pedisse. Ele acrescentou que a ação “não é permitida por lei”.
Sobre a próxima decisão, em dezembro, Powell reiterou que o Fed segue dependente de dados. “Até dezembro, teremos mais dados, acho que mais um relatório do empregador, mais dois relatórios de inflação e muitos outros dados, e tomaremos uma decisão quando chegarmos a dezembro”, disse Powell.
*Com informações de CNBC e Reuters