Wall Street renova recordes com Trump na Casa Branca; Dow Jones tem o melhor pregão em dois anos
Wall Street iniciou o pregão desta quarta-feira (6) em forte alta, renovando recordes intradia históricos. O avanço foi sustentado durante toda a sessão em reação ao resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos. Os índices fecharam no maior nível da história.
Confira o fechamento dos índices de Nova York:
- S&P 500: +2,53%, aos 5.929,04 pontos;
- Dow Jones: +3,57%, aos 43.729,93 pontos;
- Nasdaq: +2,95%, aos 18.983,46 pontos.
O que movimentou Wall Street hoje?
Os índices de Nova York subiram mais de 2%, com a vitória do ex-presidente Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos.
O resultado oficial ainda não foi divulgado. A candidata democrata Kamala Harris, reconheceu a derrota e ligou para Trump. Segundo assessores à imprensa, ela “discutiu a importância de uma transferência pacífica de poder e de ser um presidente para todos os norte-americanos”.
Em Nova York, o índice Dow Jones saltou mais de 1.500 pontos durante a sessão, o maior avanço diário desde novembro de 2022.
As ações de setores como bancos, tecnologia, defesa e combustíveis fósseis registraram fortes altas hoje. Os papéis da Tesla (TSLA) — empresa de uma dos seus maiores apoiadores, Elon Musk— subiram 14%. Os bancos ganharam um impulso com o JPMorgan Chase subindo 10% e o Wells Fargo saltando 12%.
O índice de referência de small cap Russell 2000 subiu mais de 6%. O avanço do índice se deu pela perspectiva de que pequenas empresas — que são mais voltadas para o mercado doméstico e cíclicas — podem ser beneficiadas com cortes de impostos e políticas protecionistas de Trump.
Os investidores também fizeram ajustes na expectativa pela reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve, que acontece nos próximos dois dias.
O consenso é de corte de 25 pontos-base, o que levaria os juros norte-americano a faixa de 4,50% a 4,75% ao ano. A decisão será divulgada na quinta-feira (7), acompanhada da coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell.
*Com informações de CNBC e Reuters