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Wall Street fecha em queda com mercados voláteis antes de reunião do Fed

25 jan 2022, 18:27 - atualizado em 25 jan 2022, 19:01
Wall Street
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 1,23%, para 4.356,08 pontos (Imagem: Pixabay)

Wall Street fechou em queda nesta terça-feira, com ações de tecnologia sensíveis às taxas de juros pesando mais fortemente enquanto incertezas sobre um Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) cada vez mais “hawkish” (duro com a inflação) e crescentes tensões geopolíticas contribuíram para a agitação do mercado.

Em um padrão semelhante ao de segunda-feira, as ações dos EUA oscilaram entre perdas acentuadas e ganhos modestos.

As ações terminaram longe das mínimas da sessão, quando o S&P 500 flertou mais uma vez com a confirmação de uma correção.

Todos os três principais índices de ações dos EUA fecharam em baixa.

Se o índice de referência fechasse 10% ou mais abaixo de seu recorde alcançado em 3 de janeiro, teria confirmado que entrou em uma correção sobre essa data. Ele encerrou a sessão 9,2% abaixo desse nível.

“Estamos flutuando nessa linha arbitrária de 10%, e os investidores estão perguntando ‘é hora de proteger meu capital vendendo ou é hora de comprar a queda?'”, disse Tom Martin, gerente sênior de portfólio da GLOBALT em Atlanta. “E desde ontem, com movimento para baixo e para cima, você tem essa batalha entre os dois.”

O índice CBOE Market Volatility fechou em seu nível mais alto desde 29 de janeiro de 2021.

O Dow Jones (DJI) caiu 0,19%, para 34.297,73 pontos, o S&P 500 (SPX) recuou 1,22%, a 4.356,45 pontos, e o Nasdaq Composite (US100) caiu 2,28%, para 13.539,30 pontos.

O Fed iniciou na terça-feira sua reunião de política monetária de dois dias.

Os participantes do mercado examinarão na quarta-feira o comunicado do banco central dos EUA e a sessão subsequente de perguntas e respostas do presidente Jerome Powell em busca de sinalizações sobre o cronograma de alta dos juros para o combate da inflação.

As tensões geopolíticas também estão contribuindo para a incerteza do mercado, conforme a Otan e os EUA colocaram tropas em alerta em resposta ao acúmulo de forças russas ao longo da fronteira com a Ucrânia.

Essas tensões provocaram um aumento nos preços do petróleo bruto devido a preocupações com o aperto da oferta, que por sua vez deu às empresas de energia um sólido impulso.

Energia foi o principal ganhador entre os 11 principais setores do S&P 500, com as ações de tecnologia sofrendo o maior declínio percentual.