Wall Street fecha em queda com inflação na máxima em 40 anos prenunciando Fed mais agressivo
Wall Street voltou a cair nesta quinta-feira, após a inflação norte-americana nas máximas em quatro décadas consolidar expectativas de que o banco central dos EUA elevará a taxa de juros na próxima semana para evitar que a economia superaqueça.
Apesar de os três principais índices terem encerrado no vermelho, o mercado reduziu as perdas no fim do dia e terminou bem acima das mínimas da sessão.
As bolsas de valores em Nova York tiveram na quarta-feira seu melhor dia em meses, depois de uma liquidação de várias sessões.
Os preços ao consumidor subiram em fevereiro para uma taxa anual de 7,9%, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, leitura mais forte em 40 anos.
“Ainda se espera que o Fed eleve os juros de quatro a sete vezes em até dois para conter o crescimento econômico”, disse Paul Nolte, gestor de portfólio da Kingsview Asset Management em Chicago, acrescentando que “o que complica isso é que o Fed nunca aumentou as taxas com a curva de juros tão plana e a volatilidade tão alta”.
O índice S&P 500 (SPX) fechou em queda de 0,43%, a 4.259,52 pontos.
O Dow Jones (DJI) caiu 0,34%, a 33.174,07 pontos.
O índice de tecnologia Nasdaq Composite (US100) recuou 0,95%, a 13.129,96 pontos.
Dos 11 principais setores do S&P 500, seis fecharam em território negativo, com tecnologia sofrendo a maior queda percentual, enquanto os papéis de energia tiveram o maior ganho.