Wall Street cai mais de 1% com incertezas sobre as política tarifária de Trump

Wall Street estende as perdas da véspera com os investidores monitorando o recuo das taxas sobre os produtos do Canadá e do México (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson/File Photo)

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Wall Street devolveu os ganhos da véspera e encerrou a sessão desta quinta-feira (6) em queda, com o mercado monitorando o vaivém das tarifas de importação impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Confira o fechamento dos índices de Nova York: 

• Dow Jones: -0,99%, aos 42.579,08 pontos;
• S&P 500: -1,78%, aos 5.738,52 pontos;
• Nasdaq: -2,61%, aos 18.0,69,26 pontos.

Durante o pregão, o índice S&P 500 atingiu o menor nível desde novembro.

O que movimentou Wall Street hoje?

As bolsas de Nova York aceleraram as perdas com as incertezas sobre a política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Após ligação com a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, Trump informou que o México não será obrigado a pagar tarifas sobre qualquer mercadoria que se enquadre no acordo comercial Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) até 2 de abril.

Na véspera (5), Trump já havia concordado em adiar por um mês as tarifas de 25% sobre México e Canadá para veículos que estivessem em conformidade com as regras do USMCA de 2020.

Vale lembrar que a taxação adicional de 25% sobre os produtos mexicanos e canadenses, além do aumento da alíquota de 10% para 20% sobre os produtos chineses, tinha entrado em vigor na última terça-feira (4) — depois de um mês de negociações bilaterais entre os EUA e os países vizinhos. Na ocasião, China e Canadá anunciaram medidas recíprocas, enquanto o México disse que revelaria as taxas no próximo domingo (9).

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Próximo ao fechamento do pregão, Trump afirmou que “o mercado não é um fator para o atraso das tarifas”. “Não estou olhando o mercado financeiro”, disse.

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O mercado seguiu também em compasso de espera por novos dados do mercado de trabalho. O relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, de fevereiro será divulgado nesta sexta-feira (7) e deve calibrar as apostas de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed).