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Wall Street cai por temores sobre altas de juros do Fed alimentados por dados de serviço dos EUA

05 dez 2022, 20:10 - atualizado em 05 dez 2022, 20:10
Wall Street
De modo geral, os índices sofreram, pois dados mostraram que a atividade do setor de serviços dos EUA acelerou inesperadamente em novembro (Imagem: Pixabay)

Os mercados acionários dos Estados Unidos terminaram em baixa nesta segunda-feira, conforme investidores assustados com dados melhores do que o esperado do setor de serviços dos EUA reavaliavam se o Federal Reserve poderia aumentar a taxa de juros por mais tempo, enquanto as ações da Tesla (TSLA) caíram diante de relatos de um corte de produção na China.

A fabricante de veículos elétricos recuou 6,4% após divulgar planos de cortar a produção de dezembro do Modelo Y em sua fábrica de Xangai em mais de 20% ante o mês anterior.

Esse movimento pesou no Nasdaq, onde a Tesla foi uma das maiores quedas, o que puxou o índice de tecnologia para seu segundo declínio consecutivo.

De modo geral, os índices sofreram, pois dados mostraram que a atividade do setor de serviços dos EUA acelerou inesperadamente em novembro, com a recuperação do emprego, oferecendo mais evidências de impulso subjacente na economia.

O Dow Jones (DJI) caiu 1,4%, para 33.947,1 pontos. O S&P 500 (SPX) perdeu 1,79%, para 3.998,84 pontos. O Nasdaq (US100) recuou 1,93%, para 11.239,94 pontos.

Energia esteve entre os piores desempenhos setoriais do S&P, em queda de 2,9%.

O setor foi pressionado pelos contratos futuros de gás natural dos EUA em baixa superior a 10% nesta segunda-feira, com as perspectivas diminuindo devido às previsões de clima mais ameno e ao reinício atrasado da planta de exportação de gás natural liquefeito de Freeport.

O setor financeiro também foi duramente atingido e recuou 2,5%. Embora os lucros dos bancos sejam normalmente impulsionados pelo aumento da taxa de juros, eles também são sensíveis a preocupações com empréstimos ruins ou com a desaceleração do crescimento dos empréstimos em meio a uma desaceleração econômica.

reuters@moneytimes.com.br