Wall Street amplia perdas nesta quinta; taxa de juros pode ser a maior desde auge da crise de 2008
Os índices acionários de Nova York abriram o pregão desta quinta-feira (22) em queda, com investidores ainda assimilando os efeitos da decisão de ontem do Federal Reserve.
Por volta das 11h10, o Dow Jones caía 0,35%, o S&P 500 perdia 0,63% e o Nasdaq cedia 1,01%.
Juros altos por mais tempo é a norma
Operadores de Wall Street lidam com o recado indigesto do Fed: uma vez concluído o ciclo de aperto, os juros não deverão recuar tão cedo. Caersten Menke, head financeiro da Julius Baer, aponta que a taxa-base de juros pode chegar a 4,4% ao fim de 2022, com espaço para um ajuste residual de 0,2% em 2023.
A última vez que a taxa atingiu 4,4% foi há 14 anos, no auge da crise financeira dos ‘subprimes’.
O Fed prevê outro aumento na taxa para a reunião de novembro, com a magnitude de 0,50 ponto percentual sendo a mais provável, de acordo com os investidores institucionais do Fed funds. A opção dos 0,75 ponto percentual, por outro lado, não pode ser descartada, à medida que o ciclo de aperto assume contornos de um “pouso turbulento” para a maior economia do mundo. Em outras palavras, uma recessão pode ser o preço a ser pago para combater a inflação disseminada, que hoje passa dos 8% anuais.
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