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Wall Street salta mais de 1% na abertura e Dow Jones renova recorde intradia histórico após corte nos juros pelo Fed

19 set 2024, 10:51 - atualizado em 19 set 2024, 17:12
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Wall Street iniciou com alta de mais de 1% com a reação ao corte nos juros dos Estados Unidos e queda nos pedidos de auxílio-desemprego (Imagem: Karolina Kaboompics/Pexels)

O dia seguinte da ‘Superquarta‘ começou com a renovação de recordes em Wall Street. 

O índice Dow Jones, por exemplo, iniciou esta quinta-feira (19) com alta de 1,44%, aos 42.105,01, no maior nível histórico. O S&P 500 superou os 5.700 pontos pela primeira vez.

Por volta de 10h40 (horário de Brasília), os índices de Nova York operam em alta de mais de 1%:

  • S&P 500:+1,41%, aos 5.697,74 pontos;
  • Dow Jones: +1,02%, aos 41.924,75 pontos;
  • Nasdaq: +2,16%, aos 17.952,47 pontos.

Ao longo do dia, os índices aceleraram os ganhos, com S&P 500 e Dow Jones avançando mais de 1% e Nasdaq, com alta superior a 2%. Confira o fechamento de Nova York. 

Ontem (18), o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos,  cortou os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.), levando a taxa ao intervalo de 4,75% a 5,00% ao ano.

Essa foi a primeira redução desde março de 2020 e marca o início do ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos.

Junto com o comunicado da decisão, o BC dos Estados Unidos divulgou o gráfico de pontos (“dot plot“), atualizado trimestralmente. Nele, nove diretores veem taxa de juros em 4,40% ao final de 2024 – o que abre uma janela para dois cortes de 0,25 pontos-base nas próximas reuniões do Fomc.

Ou seja, o Fed deve trazer a taxa de juros (Fed Funds) ao intervalo de 4,25% a 4,50% até o final do ano, mais do que previram em junho, à medida que a inflação se aproxima da meta de 2% e o desemprego aumenta.

Além disso, o mercado reage a novos dados do mercado de trabalho.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o crescimento do emprego acelerou em setembro.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 12.000 na semana passada, para 219.000 em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 14 de setembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (19). Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos para a última semana.

O dado consolida a perspectiva de “pouso suave” da economia norte-americana, ou seja, o ajuste da inflação à meta com a movimentação dos juros sem que a economia entre em recessão.

As ações de tecnologia também operam em forte alta, já que o corte nos juros tende a estimular os investidores a retornarem ao risco. Nvidia, por exemplo, iniciou a sessão com alta de mais de 4%.