Wall St tem baixa com disseminação da Ômicron provocando medo de restrições mais duras
Os principais índices de Wall Street abriram em baixa nesta segunda-feira, pressionados por preocupações com o impacto de restrições mais rígidas da Covid-19 na economia global e um revés potencialmente devastador para um plano de investimentos trilionário do presidente norte-americano Joe Biden.
O aumento das infecções globais pela nova variante gerava preocupações nos mercados financeiros, uma vez que vários países europeus e o Reino Unido avaliam a possibilidade de restrições durante o Natal.
As ações de viagem sofriam as maiores quedas, com o índice S&P 1500 de empresas áreas em baixa de 2,0%. O Royal Caribbean Group perdia 1,8%, depois de dizer que 48 pessoas em seu navio de cruzeiro Symphony of the Seas testaram positivo para a Covid-19.
“Tipicamente, o que acontece na Europa é como uma prévia do que vemos nos Estados Unidos”, disse Chris Zaccarelli, chefe de investimento da Independent Advisor Alliance.
Todos os 11 principais setores do S&P 500 caíam neste pregão, com o de energia em forte queda de 3,0%, em meio ainda ao tombo do petróleo.
Tecnologia, serviços de comunicação e consumo discricionário, setores que reúnem a maioria das ações de empresas de crescimento com megacapitalização de mercado, estendiam as perdas da sessão anterior.
Afetando ainda mais o sentimento, o senador norte-americano Joe Manchin disse no domingo que não dará suporte ao projeto de US$ 1,75 trilhão de investimento doméstico do presidente norte-americano, Joe Biden.
O Dow Jones caía 0,41%, a 35.222,12 pontos, logo após a abertura. O S&P 500 caía 0,71%, a 4,587.90 pontos, enquanto o Nasdaq perdia 1,56%, a 14,933.00 pontos.
Às 12:23 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,67%, a 34.775,41 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 1,55%, a 4.548,79 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuava 1,49%, a 14.943,07 pontos.