BusinessTimes

Voo da Avianca é cancelado após decisão judicial

05 abr 2019, 17:03 - atualizado em 05 abr 2019, 17:03

Uma aeronave da Avianca foi impedida de decolar ontem (5) em Brasília em razão de uma proibição judicial. Credores que arrendam aviões para a companhia aérea obtiveram uma liminar para a penhora do veículo com vistas a receber os valores devido pela empresa a eles. A Avicanca está em recuperação judicial desde o fim do ano passado.

>>> Invista em Imóveis de Maneira Inteligente e Seja Dono dos Maiores Empreendimentos do Brasil [SAIBA COMO] <<<

O avião estava previsto para fazer o trecho de Brasília até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no início da noite de ontem. Os passageiros já haviam embarcado. Oficiais de Justiça apresentaram a liminar e impediram que o avião levantasse voo.

Segundo a Avianca, a liminar foi “derrubada imediatamente”, mas não a tempo para evitar que o voo fosse cancelado. De acordo com a companhia aérea, os passageiros foram realocados em um voo à 1h18. Eles chegaram a São Paulo por volta das 2h30. A assessoria informou que, além da realocação, foi fornecido vale-alimentação.

“A Avianca Brasil informa que tomou as medidas necessárias, e que os passageiros impactados foram reacomodados no voo que partiu de Brasília à 1h18. A empresa informa que segue operando normalmente”, afirma a companhia em nota.

A disputa entre a Avianca e credores vem ocorrendo há vários meses. Uma assembleia ocorre nesta sexta-feira entre as partes para tentar chegar a um acordo. As dívidas da Avianca somavam mais de R$ 500 milhões. Em janeiro, a empresa chegou a devolver suas aeronaves. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também cancelou o registro de alguns aviões arrendados no início do ano.

A companhia aérea negocia a venda de ativos. A Azul anunciou interesse em adquirir 30 aviões e 70 slots (termo usado na aviação para se referir ao direito de pousar ou decolar em aeroportos congestionados).(). Nesta semana, as empresas aéreas Gol e Latam também informaram ter intenção de entrar na disputa.