Volume de pesquisas por assuntos sobre criptomoedas atinge recorde no Google

O volume semanal de pesquisas no Google pelo tópico “criptomoeda” atingiu seu mais alto nível tanto nos EUA como em todo o mundo, segundo dados do GoogleTrends.

O volume de pesquisas disparou durante a semana entre os dias 9 e 15 de maio, quando o preço do bitcoin (BTC) ainda estava quase ultrapassando US$ 50 mil.

Um tópico no GoogleTrends inclui termos de pesquisa relacionados, ou seja, esse volume indica um maior interesse no setor cripto do que apenas em uma palavra específica. Na verdade, o volume de pesquisa pela palavra “criptomoeda” é bem menor do que era em 2017.

Possíveis explicações para o crescente interesse no ecossistema cripto poderiam envolver o ciclo de alta do ether (ETH), conforme disparou para uma alta recorde acima de US$ 4 mil durante a semana.

Dados compilados pelo The Block mostram que pesquisas pela palavra-chave “Ethereum” no Google também atingiram recordes na mesma semana.

O período entre 9 e 15 de maio também foi quando mineradores da Ethereum geraram uma receita maior (US$ 128,04 milhões) do que a de mineradores da rede Bitcoin (US$ 61,6 milhões).

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Em 8 de maio, Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA; TSLA34) apareceu no programa americano de comédia Saturday Night Live (SNL), brincando que compraria bitcoin para sua mãe como presente de Dia das Mães — coincidindo com um recorde nas pesquisas por “dogecoin” no GoogleTrends.

Isso foi quatro dias antes de Musk anunciar, em seu Twitter, em 12 de maio, que a Tesla não iria mais aceitar bitcoin em pagamentos por veículos elétricos por conta de preocupações ambientais.

"What happened to cryptocurrency today” is up +850%, past day, Worldwide

"Should I sell my crypto” is up +400%, past day, US pic.twitter.com/97hThGzDd2

— GoogleTrends (@GoogleTrends) May 19, 2021

A conta no Twitter do GoogleTrends destacou que as pesquisas pela frase “devo vender minhas criptos?” dispararam 400% nos EUA ontem conforme o preço de grande parte dos criptoativos despencou.

Acrescentou que pesquisas por “criptomoedas favoráveis ao meio ambiente” também estão subindo — provavelmente graças aos recentes tuítes de Musk —, junto com perguntas sobre como a rede Bitcoin utiliza energia.

“Desonestidade”: João Hazim, da Escola Cripto,
fala sobre bitcoin, Elon Musk e dogecoin