Volume de energia elétrica vendido pela Copel sobe 10,3% no 2º trimestre
O total de energia vendida pela Copel (CPLE3; CPLE6), composto pelas vendas da Copel Distribuição, da Copel Geração e Transmissão, dos Complexos Eólicos e da Copel Comercialização em todos os mercados, cresceu 10,3% no segundo trimestre ante o mesmo período de 2018, de acordo com os dados operacionais divulgados pela companhia nesta segunda-feira (22). O volume atingiu quase 12 mil GWh.
Fornecimento de energia elétrica
Composto pelas vendas no mercado cativo da Copel Distribuição e pelas vendas no mercado livre da Copel Geração e Transmissão e da Copel Comercialização, o volume de energia vendido aos consumidores finais pela companhia encerrou o segundo trimestre com crescimento de 2,3% ante o mesmo período do ano passado.
Mercado cativo
As vendas no mercado cativo sofreram retração de 2,7% entre abril e junho, totalizando 4,8 mil GWh. A queda foi consequência da diminuição do consumo nas quatro principais classes de consumidores – residencial, industrial, comercial e rural.
A classe industrial foi a que mais caiu em comparação ao segundo trimestre de 2018, com queda de 9,1%. A classe residencial, que representou 37,2% do mercado cativo, fechou com queda de 1,7% por conta das temperaturas mais amenas do período.
Mercado Fio
O Mercado Fio da Copel Distribuição, que engloba o mercado cativo, o suprimento fio de concessionárias e permissionárias dentro do Paraná e o número de consumidores livres, registrou crescimento de 1,4% no segundo trimestre ante o mesmo período de 2018.
Foram vendidos 7,6 mil GWh, resultado puxado principalmente pela alta de 9,6% no consumo do mercado livre.
“O crescimento mais intenso da atividade industrial no mês de maio de 2019 foi influenciado pela baixa base de comparação, uma vez que, em maio de 2018, a atividade industrial no Paraná recuou 12,1% em razão, principalmente, dos efeitos da greve dos caminhoneiros”, explica a Copel, em relatório.
Os setores de fabricação de produtos alimentícios, fabricação de produtos químicos e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias foram os que mais contribuíram para o aumento do consumo de energia no trimestre.