Volume negociado de ‘cripto-ouro’ bate recorde em meio a disparada do metal precioso; saiba como aproveitar

A onça-troy do ouro — aproximadamente 31g — vem renovando suas máximas históricas dia após dia. Até a cotação mais recente, a quantia referência do metal precioso chegou a atingir o patamar acima dos US$ 4.200, chegando a picos intradiários acima de US$ 4.266 na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O que nem todos os investidores sabem é que dentro do universo das criptomoedas existe o “cripto-ouro”, e não estamos falando do bitcoin (BTC), considerado o ouro digital.
Acontece que no mercado de criptomoedas é possível comprar uma versão tokenizada do ouro e aqui você lê como é possível investir no metal precioso.
De acordo com dados do The Block, o volume negociado dos dois principais tokens lastreados em ouro — o PAX Gold (PAXG), emitida pela empresa de tecnologia financeira Paxos, e a Tether Gold (XAUT), emitida pela Tether Holdings, a mesma emissora da stablecoin Tether (USDT) — também atingiu máximas históricas com a disparada dos preços dos últimos dias.
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O que fez o ouro ficar tão atrativo?
A valorização se sustentou por vários pregões seguidos, com contratos dezembro registrando fortes ganhos, enquanto investidores buscam proteção diante da crescente aversão a risco global.
O principal motor dessa alta é a combinação entre a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e a expectativa de cortes nas taxas de juros norte-americanos, o que tende a enfraquecer o dólar.
Além disso, as compras massivas dos principais bancos centrais do planeta ajudaram a reforçar a demanda por ouro — também em detrimento do dólar norte-americano, que vem se enfraquecendo desde o começo do ano frente a uma cesta de moedas fortes.
A busca por segurança não ficou restrita ao ouro: a prata também subiu com força, negociada acima de US$ 52 por onça e tendo ultrapassado os US$ 53 na semana, quebrando recorde de 1980 e acumulando mais de 85% de valorização em 2025.